quinta-feira, 25 de maio de 2017

Revista Bioética 2016; 24 (3)

"A consciência ambiental na dimensão mundial e as lutas por saúde e educação no âmbito interno reportam às três gerações de direitos humanos , cujas recomendações caminham do direito do indivíduo à vida para os direitos coletivos à preservação do planeta, passando, indiscutivelmente, pelas garantias à qualidade de vida associada a direitos políticos, sociais e culturais para todos. Esses direitos assinalam o reconhecimento paulatino pela humanidade da dignidade intrínseca de cada ser humano, que o torna único mesmo em uma sociedade de massa, e, concomitantemente, da intangível pujança que entrelaça nossas raízes com a Terra e nossos semelhantes. Ainda que olhando em volta às vezes seja difícil divisar algo além do caos, é possível acreditar que a humanidade caminha para aceitar as diferenças inerentes aos seres humanos e às culturas que construímos, para preservar o planeta com a força de nossa capacidade de sonhar e criar."

Revelação do diagnóstico de HIV dos pais

Ordem de não reanimar pacientes em fase terminal sob a perspectiva de médicos

Ética, saúde global e a infecção pelo vírus Zika: Uma visão a partir do Brasil

Disponível em: Revista Bioética 2016; 24 (3)

Revista Bioética 2016; 24 (2)

Nesse editorial buscamos alertar que "qualquer ameaça à manutenção desse direito [à saúde] causa extrema preocupação, dado ser um dos marcos da consolidação da democracia brasileira, firmado pela Constituição de 1988 e implementado dois anos depois por intermédio da Lei Orgânica da Saúde, que estabeleceu os princípios reguladores e a forma de organização do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a ideia de que não podemos perder direitos constitucionalmente adquiridos, como o acesso universal a saúde e educação, compõe a pauta atual de reivindicações da sociedade brasileira [...]
Assim, é possível afirmar que no Brasil a teoria ética e a ética aplicada deram-se as mãos para produzir o diálogo bioético, promovendo comunicação profícua, voltada a orientar as políticas públicas e as práticas em saúde da sociedade. Foi esse consórcio instrumental entre teoria e prática, tanto quanto a luta política ou ideológica, que “politizou” a bioética, permitindo que ensino e pesquisa pudessem responder aos conflitos em saúde da população brasileira."

Utilização de animais em pesquisas: breve revisão da legislação no Brasil

Práticas educativas sobre violência contra a mulher na formação de universitários

Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão sistemática

Disponível em: Revista Bioética 2016; 24 (2)

terça-feira, 2 de maio de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (2)



Um dos artigos investiga o tema câncer em cinco jornais do Brasil, enquanto outro analisa a qualidade de informações sobre câncer bucal em sites brasileiros na internet. Ambos os artigos identificam problemas nas informações oferecidas aos leitores ou usuários. 

A utilização de quimioterápicos é extremamente comum nos serviços de saúde que atendem indivíduos com câncer. Os eventos adversos oriundos da exposição a essas substâncias podem acometer os profissionais de saúde que manuseiam os quimioterápicos no preparo, administração ou descarte.

Em outro artigo foi realizado um inquérito com os profissionais da saúde para identificar o conhecimento dos enfermeiros a respeito de medidas de biossegurança para administração de quimioterapia, e um outro artigo descreve o perfil dos ingressantes nos programas de residência médica do INCA no triênio 2013-2015.



Perfil de ingressantes nos programas de residência médica do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva no período de 2013 a 2015.

Confiabilidade e qualidade das informações on-line sobre câncer bucal: o panorama brasileiro.


Medidas de biossegurança na administração de quimioterapia antineoplásica: conhecimento dos enfermeiros.

O impacto da correção dos dados na mortalidade prematura por câncer de próstata, Brasil,1996 - 2011.

Disponível em: Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (2)

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (1)


Iniciamos este editorial anunciando que a Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), no seu volume 62 n.3, terá uma edição especial com o tema Cuidados Paliativos em Câncer.

O volume 62 n.1, apresenta artigo em função do aumento significativo de excesso de peso na população mundial e brasileira nas últimas décadas, grande destaque tem sido dado aos cânceres relacionados à gordura corporal, entre eles o câncer de pâncreas.
Outro artigo trata de questão relativamente pouco abordada, embora extremamente relevante, é a adaptação da família perante o estresse provocado pelo adoecimento de um dos membros. O enfrentamento dessa situação específica requer estratégias de coping adequadas às circunstâncias, cuja avaliação será importante para subsidiar mudanças de postura na assistência aos familiares de pacientes oncológicos.
Outra temática de  grande relevância em nosso contexto é o acesso ao tratamento de radioterapia com qualidade e em tempo adequado.