segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Epidemiologia e Serviços Saúde 2018; 27 (4)

 A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) se consolidou nos últimos anos como uma das mais importantes publicações na área da Saúde Coletiva do país. Revisitar a trajetória da RESS, especialmente no período mais recente, de 2011 a 2018, atesta o ciclo virtuoso vivenciado pelo periódico.

A inserção nas mais importantes bases bibliográficas da área da Saúde Coletiva do país e do mundo também foi comemorada. Em 2014, a RESS, em sua versão eletrônica, foi aceita para compor a Coleção Scientific Electronic Library Online (SciELO Brasil); em 2015, a RESS foi indexada na coleção SciELO Saúde Pública.1 Como um dos resultados deste esforço, a RESS foi avaliada pela comissão da área da Saúde Coletiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em relação ao quadriênio 2013-2016, passando a ocupar o estrato Qualis/CAPES B2.2 A indexação na base SciELO era, à época desta avaliação, um dos critérios para a classificação no estrato. Novas indexações internacionais foram conquistadas nos anos seguintes – Medline (2016), Scopus, Embase, Emerging Sources Citation Index (ESCI, um novo indexador da Web of Science, da empresa Clarivate Analytics), CAB Abstracts, CABI full text e MIAR (2017) –, atestando a qualidade alcançada pela RESS e garantindo maior alcance e visibilidade internacional à revista.

A RESS mantém estreita relação com entidades e eventos acadêmicos da área da Saúde Coletiva. De forma sistemática, a revista esteve presente, de 2011 a 2018, em eventos científicos nacionais, como a Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, o Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e as reuniões do Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), buscando atrair a atenção de potenciais autores, revisores e leitores.

No período de 2011 a 2018, houve aumento expressivo do número de citações. A RESS recebeu 16.050 citações em revistas nacionais e internacionais (77,9% das citações recebidas desde 2001). No mesmo período, publicou cerca de 180 artigos derivados dos programas de pós-graduação do país (11 de trabalhos de especialização, 123 de mestrado, 44 de doutorado e 2 de pós-doutorado), reiterando seu reconhecimento como veículo da produção acadêmica brasileira.

A versão eletrônica da RESS, gradativamente, foi ganhando mais atenção em relação à versão impressa, o que tem sido observado para o conjunto de periódicos científicos no mundo, em virtude do maior acesso à internet. Em face desta realidade, a tiragem impressa foi inicialmente reduzida de 30 mil para 1 mil exemplares, a partir de 2016, e, no início de 2018, a impressão foi descontinuada. Por outro lado, a divulgação nas mídias sociais foi intensificada no mesmo período, com a criação do site, do blog, e dos perfis da RESS no Facebook e no Twitter, superando a marca de 11 mil seguidores.

A revista ainda dedicou atenção especial à comemoração de dois importantes marcos para a Saúde Pública brasileira – os 40 anos do Programa Nacional de Imunizações13 e os 30 anos do Sistema Único de Saúde –,14 destacando a imprescindibilidade de ambos para a população.

Veja alguns artigos abaixo:

Epidemiologia do HIV e aids no estado do Rio Grande do Sul, 1980-2015*

Impacto da vacina pneumocócica na redução das internações hospitalares por pneumonia em crianças menores de 5 anos, em Santa Catarina, 2006 a 2014

Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015

Disponível em: Epidemiologia e Serviços Saúde 2018; 27 (4)