terça-feira, 9 de outubro de 2018

História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2018; 25 (supl.)

En los últimos años, los studios sobre el desarrollo internacional de la eugenesia han cobrado un impulso particular. En elcontexto centardo en Europa mediterránea y en Latinoamérica, los trabajos precursores de Nancy Stepan (1991), Anne Carol (1995) y Raquel Álvarez Peláez (1999) permitieron abrir una especie de "caja de Pandora" al detectar fuentes y construir nuevas miradas sobre fuentes ya conocidas. En efecto, merced al impactode sus trabajos pioneros fue generándose un creciente interés en el campo de la investigaciónde esa "ciencia del cultivo de la raza", y, desde los años 1990, los estudios sobre eugenesiadejaron de concentrarse exclusivamente en el mundo anglosajón y en su relacioón unívoca conlos totalitarismos del período entreguerras.
Los textos aqui reunidos revelan una diversidad metodológica y de objetos dde estudio, coexistiendo historias que abordan perfiles biográficos; libros y sus recepciones; movimientos contraculturales; organizaciones e instituciones normalizadoras con aquellas que exploran la presencia de la foucaultiana microfísica del poder.
De este modo, los trabajos conforman una constelación de aportes que interpelan a esta versión mediterránea y latinoamericana de la eugenesia, cuyas características incluyen las estrategias dirigidas a identificar, clasificar, jerarquizar y excluir la otredad. Con ese fin se persiguió la utopía de alcanzar una sociedad homogénea y armónica, eliminando el azar del proceso reproductivo de los seres humanos. Los diálogos entre Iglesia Católica y saberes científicos otorgarían singularidad al devenir de la eugenesia en esta región del mundo, convirtiéndola en un capítulo importante en la historia del siglo XX. Contribuir a ello ha sido el propósito de este número especial.

Alguns artigos:


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

História Ciências, Saúde - Manguinhos 2018; 25 (2)

Nas páginas de História, Ciência, Saúde - Manguinhos, os leitores encontram trabalhos que ajudam a pensar sobre o estigma entre os indivíduos diagnosticados com certas patologias, possibilitando aproximações com o HIV/Aids. Também há artigos que refletem sobre o lugar do discurso médico no enquadramento de comportamentos e identidades, incluindo aqueles referidos a sexualidade e papéis de gênero. Nosso periódico também já publicou estudos sobre o lugar do discurso midiático no debate público sobre ciências, doenças e terapêuticas. Não é de hoje que jornais e revistas de grande circulação influenciam as discussões e percepções sobre os dramas sociais, entre os quais as doenças costumam ganhar destaque. Convido-os a visitarem nossas edições de maneira a se municiarem de instrumental crítico para exame dos eventos e processos que nos atingem. É dessa forma que História, Ciências, Saúde - Manguinhos pode cumprir a função de veículo vivo de conhecimento, em vez de acúmulo de escritos cuja visita valeria apenas por interesses estritos de pesquisa. Por ingênua ou datada que possa soar a crença no poder transformador do conhecimento, vale reafirmar a convicção de que ele representa componentes seguro para entrevermos na penumbra.

Alguns artigos:

A experiência com arte na Colônia Juliano Moreira na década de 1950

A importância da perspectiva histórica para o pensamento social em saúde: a contribuição de Madel Luz e Emerson Merhy

Epidemias e colapso demográfico no México e nos Andes do século XVI: contribuições da biologia evolutiva

Disponível em: História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2018; 25 (2)

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Revista de Manguinhos 2017; 38

A presente edição da Revista de Manguinhos tem como reportagem principal um especial com mais de 30 página que aborda, sob os mais diversos aspectos e vieses, a educação na Fiocruz. A edição conta a origem dos cursos de aplicação, ainda dos primórdios do instituto de Manguinhos, sob o incentivo de Oswaldo Cruz, comemora o credenciamento da escola de Governo  da Fiocruz e a regulação da pós-graduação lato senso e o destaque obtido na avaliação  da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (capes), recorda a trajetória da Escola Nacional de Saúde  Pública e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e seus respectivos projetos políticos pedagógicos, aborda os desafios da escola corporativa e relata outros projetos e iniciativas vitoriosos da Fiocruz na educação.

Alguns artigos:



segunda-feira, 9 de julho de 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2017; 26 (4)


"Neste ano em que celebra seus 25 anos, a Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) alcançou importantes conquistas. Após sua indexação na base MEDLINE®, no final de 2016,1 em 2017 foi indexada nas bases bibliográficas Scopus, Embase (ambas da empresa Elsevier) e Emerging Sources Citation Index (ESCI, um novo indexador da Web of Science, da empresa Clarivate Analytics). Estas indexações marcam o início de um novo período para a RESS, com maior alcance e visibilidade internacional. Outra conquista relevante da RESS em 2017 foi o alcance da 18ª posição no ranking do Google Acadêmico, entre todos os periódicos científicos publicados em língua portuguesa no mundo. A cada ano, a RESS vem subindo neste ranking, no qual ocupou a 33ª posição em 2016. Além disso, a RESS foi classificada no estrato Qualis B2 pela comissão de avaliação da área da Saúde Coletiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na avaliação referente ao quadriênio 2013-2016.2 Com estas conquistas, a RESS se posicionou entre os principais periódicos da área da Saúde Coletiva no Brasil e no mundo. A capacidade de comunicação científica da RESS também foi incrementada. Em 2017, a RESS inaugurou seu blog (disponível em: https://revistaress.blogspot.com.br/), sua conta na rede social Twitter e logrou incremento considerável no número de seguidores na rede social Facebook (disponível em: https://www.facebook.com/ress.svs), que superou a marca de 5 mil seguidores. Neste ano, também foram realizadas duas edições do Prêmio RESS Evidencia, concernentes aos melhores artigos publicados nos anos de 2015 e 2016. Ao encerrar um ano de conquistas e celebrações, a RESS publica artigo especial que busca empreender uma revisão de sua história, desde sua criação em 1992, como Informe Epidemiológico do SUS (IESUS), passando por sua transformação em revista, em 2003, até o momento atual.3 O estudo em pauta descreveu os assuntos abordados e a abrangência geográfica das instituições de vínculo dos autores dos artigos publicados no IESUS (1992-2002) e na RESS (2003-2016); e mapeou as políticas e estratégias editoriais da RESS nas seguintes áreas de foco: educação, informação, comunicação, corresponsabilidade e antecipação.4 Ao revisitar o passado, a RESS lança seu olhar para o futuro. A revista foi alicerçada sobre sólidas bases, com destaque para sua vinculação institucional à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), bem como para a composição de seu Corpo Editorial, que inclui membros internos e externos à SVS/MS. Estas características possibilitaram a continuidade da revista em seus 25 anos de existência, com a garantia de sua autonomia editorial e a adoção dos mais elevados padrões editoriais e éticos na publicação científica. Futuramente, sua equipe continuará trabalhando para que a RESS permaneça no exitoso caminho de crescimento e aumento da visibilidade, e se consolide no meio editorial nacional e internacional como periódico de caráter único, que privilegia a divulgação do conhecimento epidemiológico aplicável aos serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde do Brasil e promove uma importante aproximação entre esses serviços e a academia."

 Alguns artigos:

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2017; 26 (3)

"Neste número, a Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) publica a versão em português das diretrizes sobre Equidade de Sexo e Gênero em Pesquisa (Sex and Gender Equity in Research - SAGER), em atendimento a sua política de promoção da integridade na pesquisa e na publicação científica.
A equidade de sexo e gênero é um dos aspectos fundamentais a serem considerados nos estudos epidemiológicos, uma vez que o sexo e o gênero são importantes determinantes da saúde. Geralmente, o sexo é classificado como feminino ou masculino, enquanto o gênero engloba um espectro de definições sobre como os indivíduos se identificam e expressam seu gênero. Ou seja, sexo é um atributo biológico, enquanto gênero refere-se a identidades socialmente construídas. O gênero influencia a maneira como os indivíduos se percebem, se comportam e se relacionam, além de estar relacionado à distribuição de recursos e poder na sociedade.
No último Dia Internacional da Mulher, a editora multinacional Elsevier publicou relatório sobre gênero no cenário global da pesquisa, contendo resultados de análises de dados bibliométricos da base Scopus. Brasil e Portugal se destacaram por serem os países onde, de 2011 a 2015, as mulheres constituíram a maior proporção da população de pesquisadores (49%) entre os 12 países estudados. Não obstante os avanços observados nos indicadores relacionados ao gênero na pesquisa e na publicação, no conjunto das áreas de pesquisa, as mulheres tiveram um volume de produção menor do que os homens, embora o impacto medido em termos de citações e acessos a artigos - indicadores que podem ser interpretados como reflexo da qualidade da produção - seja similar. Além disso, as mulheres tiveram menor participação do que os homens em artigos com colaborações internacionais e menor mobilidade internacional do que eles.
No Brasil, as mulheres são maioria na pós-graduação. Dados da Coordenação de Desenvolvimento Pessoal de Nível Superior (Capes) revelam que, em 2015, 55% do total de matriculados e titulados em cursos de mestrado e doutorado eram mulheres. Segundo estatísticas do CNPq, no mesmo ano, foi atingida a igualdade entre sexos na distribuição de bolsas de pesquisa no Brasil, com 50% delas concedidas a mulheres e a mesma proporção a homens. Contudo, a distribuição de bolsas de produtividade em pesquisa permanece bastante desigual. No mesmo ano, as mulheres receberam somente 35,5% do total de bolsas de produtividade e 24,6% daquelas de nível 1A. Esse fenômeno, observado globalmente, é denominado "telhado de vidro", e remete à existência de uma barreira à ascensão das mulheres na carreira acadêmica, bem como à invisibilidade das mulheres no meio.
Na área da saúde, as mulheres são maioria na pós-graduação. Em 2015, elas foram beneficiárias de 68% das bolsas de pós-graduação concedidas pelo CNPq nesta área. Essa proporção, com representação feminina de aproximadamente dois terços, também é observada nos indicadores referentes aos artigos submetidos e publicados na RESS. Em 2016, as mulheres representaram 72% do total de autores dos artigos submetidos (N=1809), 66% do total de autores dos artigos publicados (N=441) e 72% dos revisores ad hoc (N=209). Valores semelhantes foram observados em anos anteriores (2013-2015). O monitoramento das desigualdades de gênero na pesquisa e na publicação científica é fundamental para subsidiar políticas voltadas a seu enfrentamento. Aparentemente, a participação feminina na RESS tem refletido na participação na pós-graduação na área da saúde.
Embora as desigualdades de gênero venham recebendo atenção crescente e, especificamente na área da saúde, assim como na epidemiologia, o número de mulheres tenha superado o de homens, ainda existem  barreiras importantes para a participação feminina na pesquisa e na publicação, dado que os avanços necessários têm sido demasiadamente lentes. Nesse contexto, reitera-se o papel dos periódicos científicos, e de todos os envolvidos na publicação científica - editores, revisores, financiadores e autores -, para a promoção da qualidade e da transparência dos estudos publicados, assim como para a promoção da equidade de sexo e gênero para além da pesquisa e da publicação científica, de modo que toda a sociedade seja beneficiada"

Alguns artigos:










terça-feira, 15 de maio de 2018

História, ciências, saúde - Manguinhos 2018; 25 (1)


"Este periódico vai comemorar 25 anos de existência em 2019. A primeira conquista a destacar é o crescimento significativo de submissões (boa parte delas de autores afiliados a universidades de América Latina, Portugal e Espanha). Também cresceram as propostas de dossiês ou números especiais e o número dos artigos vertidos ao inglês, o que facilita sua potencial repercussão internacional. A segunda, o uso da plataforma de submissão on-line ScholarOne Manuscripts, tem contribuído significativamente para aproveitar melhor os conselhos dos avaliadores, tomar decisões bem fundamentadas e agilizar o processo editorial, cujos prazos de espera entre aprovação e publicação dos trabalhos tem reduzido de forma considerável. A terceira conquista diz respeito ao índice de impacto de Scientific Journal Rankings (SJR) produzido pelo portal Scimago Journal & Country Rank, a partir do banco de dados Scopus (pertencente à Elsevier), no qual nossa revista ocupa a primeira posição entre os periódicos latino-americanos na categoria "History and Philosophy of Science" no ano de 2016 (em relação a impacto, número de documentos citáveis, e número de citações recebidas). A quarta conquista revela-se no resultado da mais recente avaliação de periódicos (quadriênio 2013-2016) realizada pela Capes, na qual História, Ciências, Saúde - Manguinhos apresenta o melhor conceito A1 nas áreas de história - a base de sua identidade editorial - sociologia, interdisciplinar e educação.

Após o ingresso nas mídias sociais em 2013, a cada edição, artigos e eventos vinculados à revista
são destacados nos blogs nacional e internacional (www.revistahcsm.coc.fiocruz.br e www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/english). Nos blogs aparecem entrevistas com os autores, análises breves de eventos acadêmicos importantes e notícias sobre as temáticas dos artigos.Tudo o que é postado noblog gera conteúdo o Twitter (twitter.com/revistahcsm) e nas duas versões do Facebook (www.facebook.com/RevistaHCSM e www.facebook.com/JournalHCSM).
Uma novidade importante foi a decisão recente de publicar artigos que façam uma ampla revisão historiográfica da subáreas de pesquisas no campo da história e áreas afins, capazes de promover debates cruciais entre os pesquisadores.
Em termos de planejamento para o futuro, significará tornar  a revista mais atraente no tocante à identidade visual e mais interativa, com recursos de áudio e vídeo.
Nosso objetivo é ser uma revista com muitos materiais bilíngues (português e inglês, ou espanhol e inglês) que sejam relevantes e tenham impacto no Brasil, nos outros países da América Latina e no resto do mundo, mas sabemos que nem todos os materiais da revista se prestam à tradução e também que tradução não é sinônimo de internacionalização."
Alguns artigos:







terça-feira, 8 de maio de 2018

História, ciências, saúde - Manguinhos 2017; 24 (4)


"Neste último número de 2017 temos a satisfação de entregar-lhes um cardápio variado de artigos de diferentes áreas do conhecimento, campos temáticos, abordagens, temporalidades e geografias, sempre procurando privilegiar a perspectiva histórica, que confere identidade a este veículo transdisciplinar que é História, Ciências, Saúde - Manguinhos. A diversidade, que não é exclusividade desta edição, teve reconhecimento na recente avaliação quadrienal de periódicos pela Capes. A revista manteve-se como A1 nas áreas de História; Interdisciplinar; Sociologia; e Educação. Foi classificada como A2 em Arquitetura; Urbanismo e Design; Ciência Política e Relações Internacionais; Ensino; Planejamento Urbano e Regional/Demografia; e Serviço Social. Nosso periódico passou a ser classificado também em novas áreas: Artes (A2); Comunicação e Informação (A2); e Direito (B2).

Certamente isso é motivo de particular satisfação, pois a capacidade de dialogar com campos disciplinares tão variados representa uma virtude, mas também impõe desafios em termos de política editorial, as quais implicam lidar com o paradoxo de manter essa interface com diversas áreas do conhecimento sem comprometer a identidade do periódico, que, em certa medida, obedece a parâmetros disciplinares. As escolhas nesse sentido são estratégicas, pois apontam para a revista que queremos ter no complexo cenário de início de século para o potencial de manter-se longeva. Por ora, parece-nos que o enfrentamento da complexidade envolvida nos diversos dilemas contemporâneos requer exatamente a articulação de conhecimentos para superar barreiras disciplinares. Sem respostas ainda claras, temos agido pragmaticamente no intuito de favorecer a qualidade, que não é um parâmetro claramente delimitado, porque envolve subjetividades, mas é a bússola que nos orienta, assim como o amparo de nosso conselho de editores, e, acima de tudo, dos avaliadores."

A seguir, alguns artigos:






quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2016; 28 (4)


Nesta edição temos o editorial "Agenda de ações estratégicas para redução da sífilis congênita no Brasil: uma iniciativa compartilhada com muitas parcerias" e os artigos abaixo:







DST - Jornal Brasileiro dde Doenças Sexualmente Transmissíveis 2016; 28 (3)

O fascículo apresenta artigos como:







segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2016; 28 (2)

Nesta edição temos  o editorial "Por que vacinar meninos e homens contra o HPV?" e os seguintes artigos:









Disponível em : DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2016; 28 (2)

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2015; 27 (3-4)


Nesta edição são abordados além dos "Avanços e desafios da implantação da vacina HPV no Brasil", outros como:







Disponível em : DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2015; 27 (3-4)


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2017; 26 (2)


Neste ano de 2017, a Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS), além de completar 25 anos, tem mais motivos para comemorar. A par da indexação na base bibliográfica MEDLINE, a revista foi classificada no estrato Qualis B2 pela comissão de avaliação da área da Saúde Coletiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Qualis Periódicos é um sistema de classificação de periódicos que constitui o principal critério adotado para a avaliação da produção intelectual dos docentes e discentes vinculados aos programas de pós-graduação (PPGs) credenciados pela Capes. Uma revista científica ingressa automaticamente no rol a ser avaliado pela comissão de área da Capes quando publica estudo de um docente ou discente de PPG credenciado. A área da Saúde Coletiva adota critérios rigorosos para a avaliação dos periódicos, que consideram as bases bibliográficas nas quais as revistas estão indexadas e indicadores de citação, a exemplo do índice H e do fator de impacto.

A classificação B2 ou superior na área da Saúde Coletiva engloba um seleto grupo de periódicos brasileiros e estrangeiros e expressa a relevância destes para a divulgação da produção científica na área. A nova classificação é importante para a RESS, por representar mais um reconhecimento de sua qualidade e de seu posicionamento entre os periódicos relevantes para a Saúde Coletiva.

Outra novidade da RESS é a ampliação de seu corpo editorial, com  a incorporação de novos editores assistentes e associados que fazem parte do quadro de servidores da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde(SVS/MS) e que possuem formação em nível de mestrado e/ou doutorado na área da epidemiologia, como as demais editoras e editores vinculados a outras instituições. Com isso, A RESS reforça sua equipe editorial, o que a credencia a acolher um número maior de manuscritos e realizar mais atividades de divulgação científica e de capacitação de autores e revisores.

Segue alguns artigos publicados:





Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde 2017; 26 (2)

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Revista Bioética 2017; 25 (3)


Há algum tempo um debate toma corpo e se intensifica Brasil afora, criando caminhos de dúvidas, reflexões e novos conhecimentos que não se podem ignorar. Essa discussão vem, em alguns casos, assumindo ares de contenda institucional, com projetos de leis tramitando e consultas chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF). Lideranças da sociedade civil , dos três poderes e outros cidadãos estão interessados, formando os grupos esperados: favoráveis, contrários e diferentes. No caso, à liberação do uso da maconha.

O colóquio, mesmo que em baixo tom, se faz presente nos lares, colégios, universidades, templos, bares,tribunais, prisões e nos lugares mais longínquos do país. Como qualquer debate, da escalação da seleção brasileira de futebol a medidas econômicas do governo, surgem milhares de "especialistas" de todos os matizes. Uns bastante credenciados, outros nem tanto, muitos por preocupação pelo que possa ocorrer à sociedade, alguns pela necessidade de emitir seu sentimento ou aprender um pouco mais sobre o tema. aplausos, críticas e moderação a depender da personalidade e sensibilidade de cada um.

Não se discute que deve acabar ou ao menos diminuir o número de pessoas envolvidas com a dependência de drogas lícitas (álcool, tabaco) ou ilícitas (maconha, cocaína). Na gravidez, o consumo provoca os mesmos malefícios para o feto que o tabaco. Causa dependência equivalente e problemas no desenvolvimento do cérebro. Portanto, é fundamental que cada vez menos crianças e adolescentes sejam iniciados nessas práticas, para que tenhamos uma sociedade livre de drogas ou que as drogas estejam sob controle, ao menos parcialmente. Liberar uma droga que causa tantos malefícios à saúde como a Cannabis sativa não deve ser a melhor solução.

Quem sabe, para dificultar a ação da organização, cortar seus lucros ou usar a inteligência disponível das polícias e forças armadas, pois afinal trata-se de caso de segurança nacional e de garantir um amanhã promissor para nossos jovens, futuros mandatários da nação. Para prender os verdadeiros donos das drogas e armas, os verdadeiros chefes, poderíamos tentar "seguir o dinheiro", com as técnicas conhecidas e, muitas delas, criadas no país durante o combate à corrupção, o que nos permitiu formar competentes especialistas nas nossas trincheiras. Podem usá-las, pois são estratégias legais e liberadas no país.







terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Revista Brasileira de Cancerologia 2017; 63 (1)


O volume 63, número 1, da Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), traz um posicionamento institucional, três artigos originais, um resumo de dissertação, uma resenha e 10 resumos do 10º Encontro Nacional de Doadores de Medula Óssea e Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e 15ª Jornada de Atualização em Transplantes de Células-Tronco Hematopoéticas.                              
No Brasil, o câncer é a segunda causa de morte e a expectativa é que supere as doenças cardiovasculares como principal causa de morte nas próximas décadas. Aproximadamente 13% dos cânceres no Brasil poderiam ser evitados somente pelo controle da gordura corporal (excesso de peso e obesidade). Em um cenário em que mais de 50% dos adultos possuem excesso de peso, é mais que necessária a publicação do "Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva acerca do Sobrepeso e Obesidade" em 2017. O documento contém diversas informações relevantes sobre esse importante fator de risco para o câncer em nossa população, além de contextualizar as diversas estratégias para seu enfrentamento, destacando o papel fundamental de políticas públicas para a redução da epidemia de obesidade no país.

Alguns artigos publicados:







Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (3)


Este número da Revista Brasileira de Cancerologia (RBC) é integralmente dedicada ao tema Cuidado Paliativo em Câncer. Por esse motivo, inicio este editorial ressaltando a importância da escolha de tal temática.                                   A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no ano de 2030, haverá 27 milhões de casos novos de câncer com 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. Atualmente, mais de 100 milhões de pessoas, entre familiares, cuidadores e pacientes, necessitarão de cuidados paliativos, entretanto menos de 80% terão acesso a esses serviços.                                                                     De acordo com a European Association of Palliative Care (EAPC), o cuidado paliativo é o cuidado ativo e integral aos pacientes portadores de doenças sem possibilidade curativa. O controle da dor e dos demais sintomas físicos, psicossociais e espirituais são o foco do trabalho da equipe interdisciplinar e englobam a unidade paciente-família. Esse cuidado reafirma a vida, considera a morte um processo natural e se propõe a preservar a melhor qualidade de vida possível até o momento do óbito.

Vejamos alguns artigos:







quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

História, ciências, saúde - Manguinhos 2017; 24 (2)





Em fevereiro deste ano completaram-se 100 anos da morte de Oswaldo Cruz, fundador do complexo institucional que hoje leva seu nome e considerado o principal vulto da ciência e da medicina brasileiras. Não passou despercebida dos veículos de comunicação a ironia de a efeméride coincidir com a ameaça de retorno da febre amarela, a mesma que Oswaldo Cruz controlou em 1907 na cidade do Rio de Janeiro, onde tinha lugar cativo.

Não cabe aqui aprofundar as similitudes e os distanciamentos entre a campanha sanitária de Oswaldo Cruz e os esforços atuais. Por ora, podemos sublinhar que a convicção nos métodos adotados naquela época e a clareza de diretrizes contrastam com as dissonâncias que hoje em dia envolvem meios de comunicação e agências de saúde nacionais e internacionais, como a Organização Mundial de Saúde, de modo a não haver concordância, por exemplo, acerca do número certo de indivíduos afetados.

Ele projetou um centro dinâmico destinado a inovações constantes, capaz de solucionar os problemas da saúde pública, mas também de dilatar as fronteiras do conhecimento por meio da pesquisa científica. com muitas idas e vindas, foi dessa forma que sobreviveu às intermitências da política, como as intervenções do Estado varguista e o "massacre" perpetrado durante a ditadura civil-militar.








segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

História, ciências, saúde - Manguinhos 2017; 24 (1)

La ciencia argentina recortada: el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnica (Conicet) se creó em 1958 a partir de la iniciativa del segundo premio Nobel de la Argentina, el fisiólogo Bernardo Houssay. Su función fundamental es fomentar la investigación de la ciencia a partir del financiamento estatal. Apoya proyectos de todas las disciplinas científicas a partir de um sistema de ingresso exhaustivo y riguroso.

Los resultados anunciados a mediados de diciembre del 2015 informaron que la cantidad de nuevos investigadores pasaría de 943 en 2015 a cerca de 400 en la convocatoria de este año. Es decir, un 60% menos de ingresos a la carrera de investigador. Esto significa interrumpir un proceso, que con ciertas dificultades,venía generando modificaciones desde hace 15 años atrás. Con esto, 508 investigadores, quienes se han sometido a un proceso de selección riguroso y exhaustivo, están "recomendados" pero no ingresan a la carrera de investigador debido al feroz recorte de presupuesto que ha planteado el gobierno de Mauricio Macri.

En este difícil contexto, el conflicto sigue abierto. La comunidad científica está sensibilizada y movilizada para apoyar al mayor organismo científico de la Argentina y defender el rol del Estado en el sostenimiento y crecimiento de la ciencia 

"Defensives" or "pesticides"? A history of the use and perception of pesticides in the state of Santa Catarina, Brazil, 1950-2002

Measuring the impact of practices of social appropriation of science and technology: a proposal for a set of indicators

Between neurons and synapses: the contributions of Cajal and Athias to Iberian medicine between the nineteenth and twentieth centuries

A cobertura de ciência em telejornais do Brasil e da Colômbia: um estudo comparativo das construções midiáticas

Disponível em: História, ciência, saúde - Manguinhos 2017; 24 (1)