terça-feira, 10 de outubro de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (4)

O volume 62, número 4, da Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), traz três artigos originais, um artigo de opinião, dois resumos de tese e cinco resumos de trabalhos apresentados no "V Congresso de Farmácia Hospitalar em Oncologia do INCA".
A taxa de aceitação da revista é semelhante à de outras revistas internacionais voltadas para temática do câncer.
Enquanto os grandes jornais possuem milhões de visitantes em suas páginas na Internet e milhares de seguidores em mídias sociais com o twitter e Facebook, ainda carecemos de uma política sistemática e contínua de divulgação da revista em âmbitos local, regional e internacional.

Prevalência de ansiedade e depressão em paciente oncológicos e identificação de variáveis

Estado nutricional e desfechos clínicos em pacientes com leucemia linfoblástica aguda

A oncologia pediátrica no Brasil: Por que há poucos avanços?

Disponível em: Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62(4)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Revista Bioética 2017; 25 (2)

É bem possível que a ética tenha sido a primeira preocupação dentre todas as que motivaram reflexões desde os primórdios da cultura ocidental, pondera Franklin Leopoldo e Silva, no primeiro artigo do primeiro número da Revista Bioética, "Breve panorama histórico da ética. Podemos afirmar, sem receio, que a bioética evoluiu mundialmente, em especial no Brasil, ganhando em importância e credibilidade, aumentando o rol dos temas discutidos, crescendo em interesse, em número de especialistas, pós-graduados, pesquisadores, cursos e publicações. Nas universidades também se observa interesse crescente, envolvendo, cada vez mais, alunos, professores e pesquisadores. Comissões são criadas em hospitais e conselhos de medicina, com apoio e estímulo do CFM. 
Nunca se discutiu e publicou tanto nessa área do conhecimento. Em todos os setores, frentes se abrem e dão lugar à conscientização e ao entendimento de que é preciso perceber o que acontece, para que se possa organizar estratégias de enfrentamento que incluam estudo sistemático, colaboração, pesquisa, discussão e consenso sempre que possível. A divulgação por todas as mídias, aproveitando todas as oportunidades que se apresentem para promover debate e aprendizado também tem papel fundamental neste momento. O desafio é a transformação.
Vivemos um momento triste, eivado de riscos e dúvidas, mas que nos oferece oportunidade ímpar de formulação de uma nova ciência, contemporânea e indispensável, analítica, mas formuladora, complexa, como é desde sua origem, mas acessível e imprescindível, reconhecida e respeitada. Acreditamos na recuperação da Terra, na preservação da saúde e da vida dos nossos irmãos e no nascimento de um novo tempo, científico, de análise global e não aos pedaços, filosófico, tecnológico, solidário, humano e misericordioso. 

O direito à saúde bucal na Declaração de Liverpool

Fluoretação da água de abastecimento público: abordagem bioética, legal e política

Problemas éticos e justiça social na Estratégia Saúde da Família

Disponível em: Revista Bioética 2017; 25 (2)

Revista Bioética 2017; 25 (1)

O processo  de construção  do acesso ao conhecimento, experimentado coletivamente nas sociedades que têm a educação como prioridade, cria bases para a manutenção da identidade étnica e social. Também permite entender os embates com os mais perversos aspectos da globalização: as forças fragmentadoras (que forjam e estimulam preconceitos) e as massificadoras (que disseminam e legitimam a intolerância). Ou seja, a educação se revela ferramenta para estimular a emancipação das pessoas e da sociedade. 
O reconhecimento da qualidade fez que a Revista Bioética fosse a única do país em seu campo de atuação a conquistar indexação em bases de dados internacionais, como Lilacs, SciELO, Redalyc, Latindex, Periódica, Ebsco, Doaj. Tal feito é considerável para uma publicação científica da América Latina, que desafia os cânones do modelo hegemônico da bioética e traz artigos voltados à dimensão social do processo saúde e adoecimento, como consolidado na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos.
No momento atual, parece que o primeiro passo para efetivar esse processo é resgatar a esperança, que anda combalida nos desvãos da cidadania. A perda da expectativa por dia melhores fraturou a sociedade e solapou a tolerância, cuja falta alimenta o caos em que agora mergulha o país. Esperança, tolerância, respeito, dignidade, integridade, e justiça são ingredientes que não podem faltar no pacto social, pois seu estímulo é fundamental para enfrentar as adversidades inerentes à superação dos limites históricos e culturais da formação do país e garantir que, enfim, a justiça social prevaleça. Alcançar essa meta é o objetivo da Revista Bioética, e conclamamos nossos colaboradores e leitores a compartilhá-lo.




sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Revista de Manguinhos 2017; 37

Esta edição da Revista de Manguinhoslembra os 100 anos do falecimento de Oswaldo Cruz, patrono desta Fundação. Este é, inegavelmente, um momento ímpar de reflexão. Ocasião propícia para recordar a trajetória, as conquistas e o legado do grande médico e cientista morto há um século e também pensar que caminhos seguir. Este número traz textos que apresentam o que fez e quem foi Oswaldo Cruz e como a instituição e o país que ele ajudou a construir se relacionam com essa herança. É hora de colocar o passado em perspectiva, como uma forma de iluminar futuros possíveis. E é também uma oportunidade para avançar em projetos coletivos que contribuam para o SUS e para a ciência, tecnologia e inovação.

Além da homenagem e da reflexão sobre o legado do patrono, esta edição relata ainda duas ótimas notícias: uma diz respeito a um estudo pioneiro desenvolvido na Fiocruz Paraná que poderá abrir novos caminhos para a pesquisa sobre a doença de Chagas – enfermidade que registra cerca de 150 mil novos casos por ano no Brasil. A outra mostra que uma pesquisa da Fiocruz Minas, em parceria com duas instituições, aponta que uma bactéria pode auxiliar na transformação da glicose em energia para o corpo, diminuindo a concentração de açúcar no sangue.

Outras reportagens apresentam novidades sobre a hanseníase e a giardíase e relatam a parceria com a UFRJ – agora reforçada e ampliada. Também nas próximas páginas aparecem a produção da vacina de febre amarela, que opera em capacidade máxima para dar conta da demanda, e as diferenças entre mosquitos que transmitem a doença, entre outros temas.


Estudo pioneiro: avanços contra a doença de Chagas.

Diabetes tipo 2 na mira: bactéria pode contribuir para reduzir açúcar.

As origens: a história da vacina de febre amarela.

Disponível em: Revista de Manguinhos 2017; 37.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2016; 23 (4)

Uma das formas de reconhecimento desta Revista deu-se com a recente notícia divulgada pelo blog da Unicamp Ciência em Revista segundo a qual História, Ciências, Saúde - Manguinhos é o sétimo periódico mais acessado de ciências humanas da coleção Scielo e o primeiro da área de história - além disso, na última avaliação do Qualis-Capes, a revista mantém-se avaliada como A1 internacional na área de história.
Este número representa inestimável contribuição, ao trazer um conjunto de artigos sobre a temática saúde mental, área que vem adquirindo dimensão crescente em nossa revista e que assume caráter inter- e transdisciplinar, ao envolver profissionais dos saberes "psi", mas também historiadores, sociólogos, antropólogos e educadores. Em tempos de domínio conservador, reveste-se de grande relevância a atualização crítica da reforma psiquiátrica e a resistência à medicalização da vida e dos costumes. A lei da reforma psiquiátrica completou 15 anos em maio de 2016 com avanços, retrocessos e controvérsias. O recuo conservador também tem desafiado as conquistas da luta antimanicomial. Os modelos de assistência em saúde mental permanecem em disputa, a qual se estende às narrativas sobre o passado dos saberes e práticas desse campo. Os artigos aqui reunidos fornecem farto subsídio para uma apreciação crítica da trajetória dos conhecimentos e debates sobre a saúde mental, no Brasil, como também na Espanha, na Argentina e na Itália.

Psicose e esquizofrenia: efeitos das mudanças nas classificações psiquiátricas sobre a abordagem clínica e teórica das doenças mentais


O mentecapto de Itaguaí, história, loucura e saber psiquiátrico: diálogos historiográficos em torno de "O alienista" de Machado de Assis

As investigações dos fenômenos psíquicos/espirituais no século XIX: sonambulismo e espiritualismo, 1811-1860

Relações entre ginástica e saúde no Rio de Janeiro do século XIX: reflexões a partir do caso do Colégio Abílio, 1872-1888

Disponível em: História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2016; 23 (4)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Revista Bioética 2016; 24 (3)

"A consciência ambiental na dimensão mundial e as lutas por saúde e educação no âmbito interno reportam às três gerações de direitos humanos , cujas recomendações caminham do direito do indivíduo à vida para os direitos coletivos à preservação do planeta, passando, indiscutivelmente, pelas garantias à qualidade de vida associada a direitos políticos, sociais e culturais para todos. Esses direitos assinalam o reconhecimento paulatino pela humanidade da dignidade intrínseca de cada ser humano, que o torna único mesmo em uma sociedade de massa, e, concomitantemente, da intangível pujança que entrelaça nossas raízes com a Terra e nossos semelhantes. Ainda que olhando em volta às vezes seja difícil divisar algo além do caos, é possível acreditar que a humanidade caminha para aceitar as diferenças inerentes aos seres humanos e às culturas que construímos, para preservar o planeta com a força de nossa capacidade de sonhar e criar."

Revelação do diagnóstico de HIV dos pais

Ordem de não reanimar pacientes em fase terminal sob a perspectiva de médicos

Ética, saúde global e a infecção pelo vírus Zika: Uma visão a partir do Brasil

Disponível em: Revista Bioética 2016; 24 (3)

Revista Bioética 2016; 24 (2)

Nesse editorial buscamos alertar que "qualquer ameaça à manutenção desse direito [à saúde] causa extrema preocupação, dado ser um dos marcos da consolidação da democracia brasileira, firmado pela Constituição de 1988 e implementado dois anos depois por intermédio da Lei Orgânica da Saúde, que estabeleceu os princípios reguladores e a forma de organização do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a ideia de que não podemos perder direitos constitucionalmente adquiridos, como o acesso universal a saúde e educação, compõe a pauta atual de reivindicações da sociedade brasileira [...]
Assim, é possível afirmar que no Brasil a teoria ética e a ética aplicada deram-se as mãos para produzir o diálogo bioético, promovendo comunicação profícua, voltada a orientar as políticas públicas e as práticas em saúde da sociedade. Foi esse consórcio instrumental entre teoria e prática, tanto quanto a luta política ou ideológica, que “politizou” a bioética, permitindo que ensino e pesquisa pudessem responder aos conflitos em saúde da população brasileira."

Utilização de animais em pesquisas: breve revisão da legislação no Brasil

Práticas educativas sobre violência contra a mulher na formação de universitários

Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão sistemática

Disponível em: Revista Bioética 2016; 24 (2)

terça-feira, 2 de maio de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (2)



Um dos artigos investiga o tema câncer em cinco jornais do Brasil, enquanto outro analisa a qualidade de informações sobre câncer bucal em sites brasileiros na internet. Ambos os artigos identificam problemas nas informações oferecidas aos leitores ou usuários. 

A utilização de quimioterápicos é extremamente comum nos serviços de saúde que atendem indivíduos com câncer. Os eventos adversos oriundos da exposição a essas substâncias podem acometer os profissionais de saúde que manuseiam os quimioterápicos no preparo, administração ou descarte.

Em outro artigo foi realizado um inquérito com os profissionais da saúde para identificar o conhecimento dos enfermeiros a respeito de medidas de biossegurança para administração de quimioterapia, e um outro artigo descreve o perfil dos ingressantes nos programas de residência médica do INCA no triênio 2013-2015.



Perfil de ingressantes nos programas de residência médica do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva no período de 2013 a 2015.

Confiabilidade e qualidade das informações on-line sobre câncer bucal: o panorama brasileiro.


Medidas de biossegurança na administração de quimioterapia antineoplásica: conhecimento dos enfermeiros.

O impacto da correção dos dados na mortalidade prematura por câncer de próstata, Brasil,1996 - 2011.

Disponível em: Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (2)

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (1)


Iniciamos este editorial anunciando que a Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), no seu volume 62 n.3, terá uma edição especial com o tema Cuidados Paliativos em Câncer.

O volume 62 n.1, apresenta artigo em função do aumento significativo de excesso de peso na população mundial e brasileira nas últimas décadas, grande destaque tem sido dado aos cânceres relacionados à gordura corporal, entre eles o câncer de pâncreas.
Outro artigo trata de questão relativamente pouco abordada, embora extremamente relevante, é a adaptação da família perante o estresse provocado pelo adoecimento de um dos membros. O enfrentamento dessa situação específica requer estratégias de coping adequadas às circunstâncias, cuja avaliação será importante para subsidiar mudanças de postura na assistência aos familiares de pacientes oncológicos.
Outra temática de  grande relevância em nosso contexto é o acesso ao tratamento de radioterapia com qualidade e em tempo adequado.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Revista Bioética 2015; 23 (3)


Nesse editorial procuramos discutir, em linhas gerais, o cenário em que se inscrevem as plataformas regionais que publicam em acesso livre a produção científica no Brasil, na América Latina e no Caribe, e, a partir daí, descrever alguns conflitos éticos que afetam direta e indiretamente os periódicos, tendo em vista que o processo incide diretamente também no campo da bioética.
Essa exortação pela construção coletiva de um saber não monolítico e plural por meio da bioética é uma tentativa de trazer à luz parte da problemática que afeta a produção científica dos países periféricos. Verifica-se que, apesar de iniciativas como o Scielo e Redalyc, o preconceito ainda existe, como demonstra o post de Beall. Embora crítica esta análise restringe-se a indicar perspectivas antagônicas, não aprofundando a discussão sobre outros aspectos fundamentais do etnocentrismo hegemônico como a subsunção das línguas nativas nos próprios contextos nacionais, que vêm sendo discutidos pela opção descolonial, que extrapolariam os limites de um editorial.







Disponível em: Revista Bioética 2015; 23 (3)