segunda-feira, 8 de abril de 2024

Revista Bioética 2023; 31 (2)



    Nesta edição, a Revista Bioética traz estudos e abordagens sobre assuntos como espiritualidade e dor, cuidados paliativos, morte social, comunicação de más notícias no contexto infantil, empatia médica, suicídio e práticas oncológicas. Esses temas permeiam a prática médica e impactam a vida de pacientes na evolução da saúde, proporcionando contínua transformação e ampliando a visão bioética para a humanidade.

    Na atualidade, o médico enfrenta o tecnicismo da medicina, tendo que lidar com os benefícios científico-tecnológicos e a capacidade afetiva, e, ao mesmo tempo, ponderar os princípios da ética médica, que norteiam a profissão, respeitando-os independentemente dos sistemas modernos tecnológicos. Assim, é evidente a necessidade de formação e atualização de conhecimentos técnicos dos profissionais da medicina e áreas afins para garantir um atendimento de qualidade e respeito à dignidade da pessoa humana.

Alguns artigos:

Morte social da população idosa salientada em tempos de pandemia

Percepção dos profissionais sobre a alimentação/nutrição em cuidados paliativos

Consentimento para processamento de dados de pesquisa em prontuários médicos

Bioética e psiquiatria: escassez de literatura recente no Brasil

Disponível em:

Revista Bioética 2023; 31 (2)

sexta-feira, 8 de março de 2024

Revista Bioética 2023; 31 (1)

    


       Em 2023, como reflexo de um fluxo de trabalho contínuo, a Revista Bioética traz várias novidades e perspectivas para o seu crescimento e aprimoramento. Dentre elas, diz respeito à criação de uma comissão própria com o objetivo de auxiliar os editores e dar mais celeridade ao processo inicial de tramitação dos artigos. 

     No início deste ano a Revista Bioética passou a ser uma publicação continuada, seguindo os Critérios, políticas e procedimentos para a admissão e a permanência de periódicos científicos na Coleção SciELO Brasil. 

       Contribuições sobre os vários temas abordados pela revista – tais como a pandemia de covid-19 no contexto bioético; a questão bioética e as limitações às liberdades em tempos de covid-19; bioética, empatia e a perspectiva de Spinoza; considerações éticas sobre estudo de vacinas controladas com placebo em mulheres grávidas; além de artigo sobre elaboração e validação da escala brasileira de percepção sobre eutanásia –estimulam a leitura e a colaboração crescente dos autores. Este é o principal motivo das mudanças editoriais visando qualidade, relevância e reconhecimento internacional para a Revista Bioética.

Alguns artigos:

Autonomia do paciente ante a vacinação contra covid-19 

Bioética e limitações às liberdades em tempos de covid-19 

Abordagens à covid-19: bioética, empatia e a perspectiva de Spinoza 

Disponível em:

Revista Bioética, 2023; v. 31 n. 1: Publicação continuada  

 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Revista Bioética 2022; 30 (4)




    Quando foi impulsionada no século XX, sobretudo pela feliz iniciativa de Van Rensselaer Potter de construir uma ponte para um futuro melhor, a bioética buscava a universalidade. Daí fala-se desde o início em uma bioética global, por se pensar, então como agora, que esta nova ideologia só teria êxito se fosse implementada em todas as sociedades e em todas as culturas da humanidade.

      Nessa busca pela universalidade, a bioética também deve assumir o desafio estratégico de interagir com outras áreas científicas, como a one health ("uma só saúde"). Isto é, precisa aceitar que tem também o dever de promover a saúde global e que essa é uma responsabilidade histórica das gerações atuais para com as vindouras.
 
      Nesta fase pós-pandêmica importa que existam esforços concertados no plano internacional para que problemas de saúde que ultrapassam um país, ou um continente, sejam eficazmente combatidos por uma ética global para uma saúde global. Ou seja, ética global e saúde global são parte de um todo indivisível.
 
        A bioética e o biodireito devem ter a capacidade de prever a evolução da medicina, da ciência e da tecnologia, apresentando respostas eticamente adequadas, de modo que os cidadãos se sintam tranquilos e confiantes com o avanço da ciência e a integridade dos pesquisadores. Daí a enorme relevância dos comités de ética em garantir os valores éticos nucleares da medicina e os princípios e boas práticas de conduta na investigação.
 
      Em síntese, essa encruzilhada em que se encontra a bioética pode ser uma enorme janela de oportunidade de reinventar um novo caminho e se projetar definitivamente em escala mundial. Assim, a bioética deve adaptar-se à realidade conjuntural de cada sociedade, promovendo sempre os valores e princípios éticos universais, nomeadamente os que constam na Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Organização das Nações Unidas em 1948, e na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em 2005. Ou seja, essa geometria variável é necessária para sua sobrevivência e globalização.
 
        O ano de 2023 será, então, de enorme ambição para esta revista, que é hoje uma referência internacional da bioética.
 
Alguns artigos:
 
 
 
 
Disponível em:

        
          

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Revista Bioética 2022; 30 (3)


    Chegamos ao segundo semestre de 2022 e a Revista Bioética segue seu caminho comemorando 30 anos de história com muitas homenagens e trazendo reflexões, renovação e atualização. Assim, buscamos esperanças para o futuro pós-pandemia num cenário de novas realidades mundiais. 

    Desde seu estabelecimento como disciplina e campo do conhecimento, entre o final dos anos 1960 e o começo da década de 1970, a bioética tem evoluído em muitos contextos, difundindo-se em diversas áreas científicas e acadêmicas, em especial nas ciências biológicas e da saúde. Além disso, como está intrinsecamente ligada à ética e à filosofia, no caminhar da construção e aplicação do conhecimento, a bioética oferece referências para avançar nas complexas discussões sociais e humanas pós-modernas. 

    Diante disso, a perspectiva de futuro da revista é motivar essas discussões, considerando a relevância da tecnologia e da inovação, que avançam com todas as áreas de conhecimento e seus processos, sem esquecer que ainda persistem as contradições da miséria e desigualdades entre os povos.

Alguns artigos:



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