terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Revista Bioética 2015; 23 (3)


Nesse editorial procuramos discutir, em linhas gerais, o cenário em que se inscrevem as plataformas regionais que publicam em acesso livre a produção científica no Brasil, na América Latina e no Caribe, e, a partir daí, descrever alguns conflitos éticos que afetam direta e indiretamente os periódicos, tendo em vista que o processo incide diretamente também no campo da bioética.
Essa exortação pela construção coletiva de um saber não monolítico e plural por meio da bioética é uma tentativa de trazer à luz parte da problemática que afeta a produção científica dos países periféricos. Verifica-se que, apesar de iniciativas como o Scielo e Redalyc, o preconceito ainda existe, como demonstra o post de Beall. Embora crítica esta análise restringe-se a indicar perspectivas antagônicas, não aprofundando a discussão sobre outros aspectos fundamentais do etnocentrismo hegemônico como a subsunção das línguas nativas nos próprios contextos nacionais, que vêm sendo discutidos pela opção descolonial, que extrapolariam os limites de um editorial.







Disponível em: Revista Bioética 2015; 23 (3)