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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2018; 27 (2)

 A vigilância em saúde beneficia a população brasileira em sua totalidade, produz informação, analisa a situação de saúde e promove intervenções que visam à redução de riscos e à promoção da saúde. Na atualidade, assim como outras práticas em saúde, a vigilância em saúde tem sido discutida no sentido de construção de uma política nacional, reforçando o papel estratégico do governo federal na tomada de decisão.1 No ano em que o Sistema Único de Saúde (SUS) completa seus 30 anos, e diante das ameaças que vêm se desenhando à sua continuidade, a realização da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS), que ocorreu em Brasília, de 27 de fevereiro a 2 de março de 2018, representou um espaço privilegiado e plural para a discussão dos rumos da vigilância em saúde na perspectiva da formulação de uma política de Estado. A CNVS teve como tema central “Vigilância em Saúde: direito, conquista e defesa de um SUS público de qualidade.

Entre os temas das propostas e moções aprovadas, destaca-se inicialmente a defesa incondicional do SUS, para garantia do direito fundamental à saúde, conforme previsto na Constituição Federal de 1988, em seu art. 196, que dispõe: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) esteve presente na CNVS. A experiência da divulgação da RESS no evento foi enriquecedora, dada a oportunidade para aproximação com um público mais amplo, que certamente poderá encontrar nos artigos publicados informações valiosas para alimentar as discussões que virão. A RESS segue atenta aos movimentos em curso para a formulação e aprovação da Política Nacional de Vigilância em Saúde e reafirma a sua missão de difundir o conhecimento epidemiológico aplicável às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos de interesse da saúde pública, visando ao aprimoramento dos serviços e fortalecimento do SUS.

Veja alguns artigos:

Cobertura vacinal e utilização do SUS para vacinação contra gripe e pneumonia em adultos e idosos com diabetes autorreferida, no município de São Paulo, 2003, 2008 e 2015

Cirurgias bariátricas realizadas pelo Sistema Único de Saúde em residentes da Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2010-2016

Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde 2018; 27 (2)


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Revista Brasileira de Cancerologia 2017; 63 (3)

No Brasil, somente nos anos 1920 (Instituto Radium de BH-1922), começaram a surgir as primeiras instituições e ações públicas voltadas ao controle da doença. O primeiro congresso brasileiro sobre o câncer ocorreu no período de 24 a 30 de novembro de 1935. Criado em 1937, o Centro de Cancerologia do Distrito Federal, que mais tarde se tornaria o que é hoje o INCA, foi incorporado ao recém-criado Serviço Nacional de Câncer (SNC) em 1941. Nessa época, o Centro de Cancerologia (então nomeado Instituto de Câncer) já desenvolvia atividades assistenciais, estudos epidemiológicos, campanhas educativas e apoio técnico ao governo federal nas ações relacionadas ao cãncer no país.
Em 1957, foi inaugurado o novo prédio do Instituto Nacional de Câncer e, desde então, a instituição vem ampliando as ações de assistência, ensino, pesquisa e reforçando seu papel institucional de apoiar a elaboração e implementação de políticas de controle do câncer no país. As década de 1980 e 1990 foram caracterizadas pelo desenvolvimento institucional, com ampliação e a criação de novos serviços e programas, e a consolidação do INCA como órgão do Ministério da Saúde responsável por assistir o Ministro da Saúde nas políticas de controle do câncer. O início dos anos 2000 foi marcado pelo protagonismo da instituição nas políticas de expansão da rede de atenção oncológica, na certificação das suas unidades assistenciais, no incremento da pesquisa e ensino, no controle do tabaco e outros fatores de risco, na consolidação dos cuidados paliativos, na ampliação dos registros de câncer, no registro de doadores de medula óssea, nos programas de qualidade em radioterapia e mamografia e na detecção precoce dos cânceres de mama e colo do útero. Os anos da década de 2010 distinguem-se pelo avanço da cooperação internacional, ampliação das ações de comunicação e informação científica, consolidação do Banco Nacional de Tumores e DNA e novas plataformas de ensino.
Os desafios para o futuro são enormes, mas a capacidade do INCA de permanecer atual ao longo dos 80 anos reforça os valores institucionais de excelência, inovação e compromisso com a sociedade brasileira. Somos gratos àqueles que nos antecederam e fundaram essa memorável instituição. Instituição que é um patrimônio da sociedade brasileira e um ativo de valor inestimável que devemos cuidar para aqueles que nos sucederão. Parabéns ao INCA pelos 80 anos e à RBC pelos 70 anos de existência.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Revista Bioética 2016; 24 (2)

Nesse editorial buscamos alertar que "qualquer ameaça à manutenção desse direito [à saúde] causa extrema preocupação, dado ser um dos marcos da consolidação da democracia brasileira, firmado pela Constituição de 1988 e implementado dois anos depois por intermédio da Lei Orgânica da Saúde, que estabeleceu os princípios reguladores e a forma de organização do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a ideia de que não podemos perder direitos constitucionalmente adquiridos, como o acesso universal a saúde e educação, compõe a pauta atual de reivindicações da sociedade brasileira [...]
Assim, é possível afirmar que no Brasil a teoria ética e a ética aplicada deram-se as mãos para produzir o diálogo bioético, promovendo comunicação profícua, voltada a orientar as políticas públicas e as práticas em saúde da sociedade. Foi esse consórcio instrumental entre teoria e prática, tanto quanto a luta política ou ideológica, que “politizou” a bioética, permitindo que ensino e pesquisa pudessem responder aos conflitos em saúde da população brasileira."

Utilização de animais em pesquisas: breve revisão da legislação no Brasil

Práticas educativas sobre violência contra a mulher na formação de universitários

Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão sistemática

Disponível em: Revista Bioética 2016; 24 (2)

terça-feira, 2 de maio de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (1)


Iniciamos este editorial anunciando que a Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), no seu volume 62 n.3, terá uma edição especial com o tema Cuidados Paliativos em Câncer.

O volume 62 n.1, apresenta artigo em função do aumento significativo de excesso de peso na população mundial e brasileira nas últimas décadas, grande destaque tem sido dado aos cânceres relacionados à gordura corporal, entre eles o câncer de pâncreas.
Outro artigo trata de questão relativamente pouco abordada, embora extremamente relevante, é a adaptação da família perante o estresse provocado pelo adoecimento de um dos membros. O enfrentamento dessa situação específica requer estratégias de coping adequadas às circunstâncias, cuja avaliação será importante para subsidiar mudanças de postura na assistência aos familiares de pacientes oncológicos.
Outra temática de  grande relevância em nosso contexto é o acesso ao tratamento de radioterapia com qualidade e em tempo adequado.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar 2015; 19 (1)


São consideradas como grandes desafios no campo da saúde, a oferta de qualidade, equidade e acesso universal a todos que, de forma individual ou coletiva, busquem respostas às suas necessidades. Apesar do fortalecimento e do discernimento positivo das políticas públicas voltadas aos idosos, o aumento do número de idosos e da expectativa de vida tem sido vertiginoso nas últimas décadas. Estes fatores impõem desafios aos diferentes níveis assistenciais - atenção primária, secundária e terciária - exige-se, portanto, adequabilidade e inovação nos diferentes níveis de atenção, promovendo um envelhecimento saudável e  reduzindo os riscos evolutivos dos processos fisiopatológicos das doenças crônicas.
Contudo, a ausência de regulação e de fluxos formais para a tenção hospitalar constitui importante entrave à garantia de cuidado integral, tornando incompleto o processo de integração da rede.







quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (4)


A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) encerra o ano de 2014 comemorando importantes conquistas e avanços. Destacam-se a inclusão na coleção Scielo Brasil, o importante crescimento no número de artigos publicados, de submissões e de citações dos artigos publicados na RESS, a ampliação de sua equipe editorial e o sucesso do Prêmio RESS Evidencia, cuja terceira edição foi finalizada durante a 14ª Expoepi - MostraNacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, com a premiação dos três melhores artigos publicados na RESS em 2013.

Com isso , a RESS se consolida como um dos principais periódicos brasileiros na área da saúde coletiva, com ênfase na epidemiologia. Todavia, a RESS é a única revista cinetífica brasileira que privilegia a epidemiologia em serviço e, mais especificamente, os serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Epidemiologia em serviço: conhecimento útil e inovador para o Sistema Único de Saúde

Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011

Hospitalizações por diabetes em adultos e idosos no Ceará, 2001-2012

Método para estimação de prevalência de hepatites B e C crônicas e cirrose hepática - Brasil, 2008

Heterogeneidade e viés de publicação em revisões sistemáticas

Disponível na íntegra em:
Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (4)


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2013; 22 (4)

Nesta edição, reforçando seu comprometimento com a qualidade da produção científica para a divulgação do conhecimento epidemiológico aplicável às ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos de interesse da Saúde Pública, a revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS) tem a satisfação de publicar, em sua versão eletrônica, o texto integral em português das Recomendações ICMJE (International Committee of Medical Journal Editors), cujo texto pode ser acessado livremente no sítio eletrônico da RESS.
A padronização dos artigos publicados, na observância das Recomendações ICMJE, traz benefícios não apenas para os autores e editores como também para a sociedade científica geral. Essa atenção com a integridade, detalhamento do relato dos estudos e aprofundamento do processo de revisão por pares contribuem sobremaneira para a garantia da qualidade dos artigos publicados, qualidade esta necessária para permitir aos leitores acesso ao melhor conteúdo científico disponível e seu emprego em benefício da saúde coletiva e individual.
E aos leitores da RESS especialmente, é dada mais esta oportunidade de aprimorar seus relatos de estudos e aplicar o conhecimento adquirido no aprimoramento dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde do Brasil, o SUS.
Alguns artigos:

Normas de Vancouver 2013

Monitoramento rápido de coberturas vacinais pós-campanhas de vacinação no Brasil: 2008, 2011 e 2012

Perfil das vítimas de violências e acidentes atendidas em serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde em capitais brasileiras - 2011

Perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho graves no Estado do Paraná, Brasil, 2007 a 2010

Eventos adversos notificados ao Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA): Brasil, estudo descritivo no período 2006 a 2011

Análise da distribuição espacial da tuberculose na região Nordeste do Brasil, 2005-2010

O resumo de um artigo científico

Acesso disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1679-4974&lng=pt&nrm=iso


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Epidemiologia e Serviçios de Saúde 2014; 23 (2)


A revista homenageia o Brasil na Copa do Mundo com a cor verde na capa de sua versão impressa em todos os números do ano de 2014. e também  destaca o importante papel das ações da vigilância em saúde relacionadas ao evento. Um aspecto relevante dessa preparação é o aproveitamento da oportunidade para a realização de ações voltadas à prevenção de doenças e promoção da saúde. Além do envolvimento nos desafios que os eventos de massa representam para o Sistema Único de Saúde (SUS), a vigilância em saúde tem a responsabilidade de fornecer informações acuradas sobre as doenças e os visitantes, bem como para as autoridades de saúde dos demais países. 

Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2014; 23(2)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Revista de Manguinhos

Esta edição nº 28, nov. 2013 traz como reportagem principal as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs), que surgiram em 2009 para auxiliar o crescimento da fabricação nacional de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Oferece também uma análise acurada do SUS, por meio de uma entrevista com o pesquisador e presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes), José Carvalho de Noronha, propagador do movimento Saúde+10, que defende a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para o SUS, e um dos militantes históricos da Reforma Sanitária brasileira. Noronha relembra o contexto histórico em que ocorreram a 8ª Conferência Nacional de Saúde e a Assembléia Nacional Constituinte, que levou à Constituição de 1988 e à criação do SUS.

Sérgio Arouca também é lembrado, sanitarista, pensador da saúde, intelectual humanista, que estava à frente do seu tempo. O vasto e relevante legado de Arouca ajuda a situar a importância do ex-presidente da Fiocruz para a Saúde.