Mostrando postagens com marcador Revisão sistemática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Revisão sistemática. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2017; 26 (3)

"Neste número, a Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) publica a versão em português das diretrizes sobre Equidade de Sexo e Gênero em Pesquisa (Sex and Gender Equity in Research - SAGER), em atendimento a sua política de promoção da integridade na pesquisa e na publicação científica.
A equidade de sexo e gênero é um dos aspectos fundamentais a serem considerados nos estudos epidemiológicos, uma vez que o sexo e o gênero são importantes determinantes da saúde. Geralmente, o sexo é classificado como feminino ou masculino, enquanto o gênero engloba um espectro de definições sobre como os indivíduos se identificam e expressam seu gênero. Ou seja, sexo é um atributo biológico, enquanto gênero refere-se a identidades socialmente construídas. O gênero influencia a maneira como os indivíduos se percebem, se comportam e se relacionam, além de estar relacionado à distribuição de recursos e poder na sociedade.
No último Dia Internacional da Mulher, a editora multinacional Elsevier publicou relatório sobre gênero no cenário global da pesquisa, contendo resultados de análises de dados bibliométricos da base Scopus. Brasil e Portugal se destacaram por serem os países onde, de 2011 a 2015, as mulheres constituíram a maior proporção da população de pesquisadores (49%) entre os 12 países estudados. Não obstante os avanços observados nos indicadores relacionados ao gênero na pesquisa e na publicação, no conjunto das áreas de pesquisa, as mulheres tiveram um volume de produção menor do que os homens, embora o impacto medido em termos de citações e acessos a artigos - indicadores que podem ser interpretados como reflexo da qualidade da produção - seja similar. Além disso, as mulheres tiveram menor participação do que os homens em artigos com colaborações internacionais e menor mobilidade internacional do que eles.
No Brasil, as mulheres são maioria na pós-graduação. Dados da Coordenação de Desenvolvimento Pessoal de Nível Superior (Capes) revelam que, em 2015, 55% do total de matriculados e titulados em cursos de mestrado e doutorado eram mulheres. Segundo estatísticas do CNPq, no mesmo ano, foi atingida a igualdade entre sexos na distribuição de bolsas de pesquisa no Brasil, com 50% delas concedidas a mulheres e a mesma proporção a homens. Contudo, a distribuição de bolsas de produtividade em pesquisa permanece bastante desigual. No mesmo ano, as mulheres receberam somente 35,5% do total de bolsas de produtividade e 24,6% daquelas de nível 1A. Esse fenômeno, observado globalmente, é denominado "telhado de vidro", e remete à existência de uma barreira à ascensão das mulheres na carreira acadêmica, bem como à invisibilidade das mulheres no meio.
Na área da saúde, as mulheres são maioria na pós-graduação. Em 2015, elas foram beneficiárias de 68% das bolsas de pós-graduação concedidas pelo CNPq nesta área. Essa proporção, com representação feminina de aproximadamente dois terços, também é observada nos indicadores referentes aos artigos submetidos e publicados na RESS. Em 2016, as mulheres representaram 72% do total de autores dos artigos submetidos (N=1809), 66% do total de autores dos artigos publicados (N=441) e 72% dos revisores ad hoc (N=209). Valores semelhantes foram observados em anos anteriores (2013-2015). O monitoramento das desigualdades de gênero na pesquisa e na publicação científica é fundamental para subsidiar políticas voltadas a seu enfrentamento. Aparentemente, a participação feminina na RESS tem refletido na participação na pós-graduação na área da saúde.
Embora as desigualdades de gênero venham recebendo atenção crescente e, especificamente na área da saúde, assim como na epidemiologia, o número de mulheres tenha superado o de homens, ainda existem  barreiras importantes para a participação feminina na pesquisa e na publicação, dado que os avanços necessários têm sido demasiadamente lentes. Nesse contexto, reitera-se o papel dos periódicos científicos, e de todos os envolvidos na publicação científica - editores, revisores, financiadores e autores -, para a promoção da qualidade e da transparência dos estudos publicados, assim como para a promoção da equidade de sexo e gênero para além da pesquisa e da publicação científica, de modo que toda a sociedade seja beneficiada"

Alguns artigos:










quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2015; 24 (1)

Neste primeiro número de 2015, inicia-se a publicação de uma nova série de artigos, denominada  "Aplicações da epidemiologia". O artigo "Epidemiologia translacional: algumas considerações" inaugura a série. Trata-se de texto elaborado por Moyses Szklo, professor do Departamento de Epidemiologia da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de editor-chefe do periódico American Journal of Epidemiology.
Os leitores podem esperar por outros bons estudos, os quais, como os que ora publicamos, nos instiguem ao uso e à interpretação das evidências epidemiológicas que subsidiem o processo decisório implicado no ciclo de vida (formulação, implementação e avaliação) de políticas, programas e intervenções em Saúde Pública.


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (4)


A Epidemiologia e Serviços de Saúde: revista do Sistema Único de Saúde do Brasil (RESS) encerra o ano de 2014 comemorando importantes conquistas e avanços. Destacam-se a inclusão na coleção Scielo Brasil, o importante crescimento no número de artigos publicados, de submissões e de citações dos artigos publicados na RESS, a ampliação de sua equipe editorial e o sucesso do Prêmio RESS Evidencia, cuja terceira edição foi finalizada durante a 14ª Expoepi - MostraNacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, com a premiação dos três melhores artigos publicados na RESS em 2013.

Com isso , a RESS se consolida como um dos principais periódicos brasileiros na área da saúde coletiva, com ênfase na epidemiologia. Todavia, a RESS é a única revista cinetífica brasileira que privilegia a epidemiologia em serviço e, mais especificamente, os serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Epidemiologia em serviço: conhecimento útil e inovador para o Sistema Único de Saúde

Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011

Hospitalizações por diabetes em adultos e idosos no Ceará, 2001-2012

Método para estimação de prevalência de hepatites B e C crônicas e cirrose hepática - Brasil, 2008

Heterogeneidade e viés de publicação em revisões sistemáticas

Disponível na íntegra em:
Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (4)


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Epidemiologia e Serviçios de Saúde 2014; 23 (2)


A revista homenageia o Brasil na Copa do Mundo com a cor verde na capa de sua versão impressa em todos os números do ano de 2014. e também  destaca o importante papel das ações da vigilância em saúde relacionadas ao evento. Um aspecto relevante dessa preparação é o aproveitamento da oportunidade para a realização de ações voltadas à prevenção de doenças e promoção da saúde. Além do envolvimento nos desafios que os eventos de massa representam para o Sistema Único de Saúde (SUS), a vigilância em saúde tem a responsabilidade de fornecer informações acuradas sobre as doenças e os visitantes, bem como para as autoridades de saúde dos demais países. 

Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2014; 23(2)

terça-feira, 31 de março de 2015

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (1)

Inicia-se neste número  a publicação da série Revisão Sistemática. O primeiro texto aborda a elaboração da pergunta de pesquisa. Os seguintes detalharão diversos aspectos relacionados a este tipo de estudo, incluindo os itens constantes no PRISMA Statment, documento que orienta o relato transparente de revisões sistemáticas e metanálises. Espera-se que a publicação da série se constitua em um incentivo para a produção de revisões sistemáticas voltadas a responder a perguntas relevantes para a saúde pública, e que possam fornecer evidências para subsidiar a tomada de decisão na vigilância em saúde.
Publica também a versão traduzida para o português da Declaração de Montreal onde delineia-se as responsabilidades dos parceiros individuais e institucionais envolvidos neste tipo de pesquisa, em suas diversas etapas, desde o planejamento até a publicação.

Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração

Declaração de Montreal sobre integridade em pesquisa e colaborações em investigações que cruzam frnteiras

Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde 2014; 23 (1)