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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical / Journal of the Brazilian Society of Tropical Medicine 2016; 49 (4)


O fascículo contempla assuntos como: leishmaniose,  vacina, medicina tropical, malária, entre outros.

Segue abaixo alguns artigos:








quinta-feira, 30 de junho de 2022

História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2020; 27(2)


La pandemia de covid-19, que viene precipitando tragedias humanas y crisis políticas en varios países evoca las crisis sanitarias del pasado y genera preguntas sobre las “lecciones” que ellas nos dejaron (Cueto, 27 mar. 2020). La historia parece ahora más que nunca sabia y fascinante. La crisis sanitaria presente nos recuerda que poseer una imagen del pasado, ya sea incompleta y contradictoria, es una necesidad fundamental de los individuos, de los gobiernos y de los países. Una o más imágenes históricas se filtran por el tejido social y por nuestras personalidades para aliviar inseguridades e incertezas, crear lazos de comunidad en un grupo, diferenciarnos de otros grupos, explicar o justificar los matices en las desigualdades sociales, y, muchas veces, para justificar los privilegios y las atribuciones del poder.

 Para ello, los historiadores profesionales de la salud han usado las herramientas que utilizan en archivos, biblioteca, en aulas universitarias y en la redacción de textos que incluyen identificar la confluencia de dimensiones biológicas y culturales en movimiento; analizar la variabilidad de los perfiles de morbilidad y mortalidad, mantener el orden en la narración cronológica; comprender la relevancia de los procesos de larga duración; buscar las interacciones entre estructuras, eventos y personalidades; contrastar los discursos y las prácticas de diferentes actores sociales; percibir la trascendencia de las percepciones, logros y hasta equívocos de pacientes, curanderos y amas de casa; usar críticamente las de diversas fuentes de información; y ser escépticos y críticos a los discursos de los políticos.

Por otra parte, este número es importante para anunciar una actividad en internet. El blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos lanzó, hace pocas semanas, una iniciativa para que los historiadores escriban sobre la pandemia actual refiriéndose a sus ciudades, estados, países o tratando cualquier aspecto del coronavirus que consideren relevantes. Uno de los objetivos de este proyecto es registrar eventos e ideas de Brasil y de otros países latinoamericanos así como presentar reflexiones sobre la relación de la medicina con la política que no siempre reciben la atención que deberían merecer en los medios de comunicación social. Esta iniciativa es complementaria al proyecto “Covid-19: o olhar dos historiadores da Fiocruz”, valiosa propuesta del Departamento de Pesquisa em História das Ciências da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz. 

Alguns artigos:

Higiene como prática individual e como instrumento de Estado

A contabilidade de óbitos e a organização social da morte no Brasil

Ações pioneiras do ensino de pediatria no Brasil: Carlos Artur Moncorvo de Figueiredo (Moncorvo pai) e a Policlínica Geral do Rio de Janeiro, 1882-1901


Disponível em: História, Ciências, Saúde - Manguinhos 2020; 27(2)

domingo, 30 de janeiro de 2022

Epidemiologia e Serviços de Saúde 2019; 28 (3)

 A 16a Conferência Nacional de Saúde foi o maior evento de participação social realizado no país. Participaram mais de 5 mil pessoas, incluindo conselheiros de saúde, representantes de movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), que se reuniram em Brasília, DF, de 4 a 7 de agosto de 2019. Este grandioso evento foi organizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e realizado pelo Ministério da Saúde (MS). O tema escolhido, “Democracia e Saúde”, e a referência à “8ª+8” marcaram o resgate da histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. 

A 8a Conferência foi o primeiro evento nacional com participação social na área da saúde. Seu relatório final1 recomendou a formação de um sistema único de saúde, separado da previdência. Também resultou na criação da Comissão Nacional da Reforma Sanitária (CNRS),2 que teve papel preponderante na elaboração da proposta que culminou na inclusão do direito à saúde e na instituição do SUS, na Constituição Federal de 1988.3 Mais de 4.600 conferências, que totalizaram cerca de 1 milhão de participantes, realizadas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, antecederam a 16a Conferência Nacional de Saúde. Também trouxeram contribuições para o debate 63 conferências livres, organizadas de modo independente por entidades de trabalhadores, usuários, instituições de ensino superior, fóruns e gestores municipais e estaduais.

 O Relatório Nacional Consolidado4 da 16a Conferência sintetizou as melhores posições e orientações para a defesa e o fortalecimento do SUS, a melhoria das condições de saúde da população e a construção de relações mais saudáveis e democráticas no setor saúde e na sociedade como um todo. As propostas foram organizadas em três eixos: I – Saúde como direito; II – Consolidação dos princípios do SUS; e III – Financiamento adequado e suficiente para o SUS. Os debates ocorridos durante a 16a Conferência Nacional de Saúde culminaram com a aprovação de 31 diretrizes e 329 propostas provenientes de todos os estados e do Distrito Federal, além de 56 moções, contempladas em seu Relatório Final.5 A 16a CNS foi um marcante momento para a democracia brasileira e para o SUS. 

O evento rememorou e reverberou o discurso de Sergio Arouca,6 Presidente da 8a CNS, e protagonista da criação do SUS: que [as pessoas] tenham direito à casa, ao trabalho, ao salário condigno, à água, à vestimenta, à educação, às informações sobre como dominar o mundo e transformá-lo. (...) ao meio ambiente que não lhes seja agressivo, e que, pelo contrário, permita uma vida digna e decente. (...) a um sistema político que respeite a livre opinião, a livre possibilidade de organização e autodeterminação de um povo, e que não esteja todo tempo submetido ao medo da violência, daquela violência resultante da miséria, e que resulta no roubo, no ataque. Que não esteja também submetido ao medo da violência de um governo contra o seu próprio povo, para que sejam mantidos interesses que não são do povo.6 A magnitude da 16a Conferência Nacional de Saúde reflete a grandiosidade e a potência do SUS, que embora ainda apresente desafios para o pleno alcance de seus princípios, é indiscutivelmente um patrimônio da população brasileira, e portanto deve ser preservado e fortalecido.

Alguns artigos:

Acesso aos serviços de saúde para o diagnóstico e tratamento da tuberculose entre povos indígenas do estado de Rondônia, Amazônia Brasileira, entre 2009 e 2011: um estudo transversal*

Análise espacial dos óbitos infantis evitáveis no Espírito Santo, Brasil, 2006-2013*

Tendência de mortalidade por câncer de pulmão em diferentes contextos urbanos do Brasil, 2000-2015*

 Disponível em: Epidemiologia e Serviços de Saúde 2019; 28 (3)




quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Revista Brasileira de Cancerologia 2018; 64 (4)

A International  Agency  for  Research  on  Cancer  (Iarc)  publicou,  em  setembro,  as  estimativas  do  Globocan  2018  sobre a incidência e a mortalidade por câncer no mundo. Os dados apresentados são provenientes de 185 países e se referem ao câncer em geral e a 36 tipos específicos. Foram estimados 18,1 milhões de novos casos e 9,6 milhões de morte por câncer em todo mundo em 2018. Estratificando por sexo, significa dizer que um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres serão diagnosticados com câncer, e um em cada oito homens e uma em cada dez mulheres poderão morrer pela doença. A exposição a fatores de risco e a ausência de adoção de cuidados preventivos demonstraram ser determinantes para a distribuição dos casos novos de câncer de pulmão, colorretal e fígado. 
Diante desses resultados, faz-se necessário reforçar a importância do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), uma vez que o tabaco é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, responsável pelo maior número de óbitos na população.  
Evitar a exposição aos agentes carcinogênicos, não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividade física, promover ações educativas sobre os principais sinais e sintomas sugestivos de câncer, e ampliar o acesso da população ao diagnóstico e ao tratamento de qualidade estão entre as principais medidas a serem adotadas para reduzir a incidência, aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença. 
A melhoria de resultados depende, ainda, de informação qualificada, de adoção de medidas que visem à qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores, e da implementação de políticas públicas que priorizem a prevenção e o controle do câncer. 
A Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), comprometida com a divulgação do conhecimento sobre a epidemiologia do câncer e a atenção oncológica, deseja continuar contribuindo para o debate sobre o controle do câncer no Brasil e no mundo.

Alguns artigos:


terça-feira, 2 de maio de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (1)


Iniciamos este editorial anunciando que a Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), no seu volume 62 n.3, terá uma edição especial com o tema Cuidados Paliativos em Câncer.

O volume 62 n.1, apresenta artigo em função do aumento significativo de excesso de peso na população mundial e brasileira nas últimas décadas, grande destaque tem sido dado aos cânceres relacionados à gordura corporal, entre eles o câncer de pâncreas.
Outro artigo trata de questão relativamente pouco abordada, embora extremamente relevante, é a adaptação da família perante o estresse provocado pelo adoecimento de um dos membros. O enfrentamento dessa situação específica requer estratégias de coping adequadas às circunstâncias, cuja avaliação será importante para subsidiar mudanças de postura na assistência aos familiares de pacientes oncológicos.
Outra temática de  grande relevância em nosso contexto é o acesso ao tratamento de radioterapia com qualidade e em tempo adequado.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Epidemiologia & Serviços de Saúde 2015; 24 (4)

A OMS lançou o Relatório da Situação Global sobre Segurança Viária, que destaca a elevada carga morbimortalidade vinculada aos acidentes de trânsito.
A declaração de Brasília sobre Segurança de Trânsito, reafirma e amplia o compromisso dos países para a redução da morbimortalidade. O documento foi inovador, ao propor a priorização dos modos sustentáveis de transporte e destacar a segurança de pedestres, ciclistas, motociclistas e usuários de transporte público - usuários vulneráveis, que correspondem a mais da metade das vítimas fatais no mundo.









segunda-feira, 11 de maio de 2015

Revista Brasileira de Cancerologia 2014; 60(3)

O INCA vem implementando, ao longo da última década, um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento  da vigilância do câncer relacionado ao trabalho e ao ambiente, tema da mais alta importância, visando particularmente à disseminação do  conhecimento já existente nas literaturas nacional e internacional para profissionais e gestores de saúde, e de toda sociedade brasileira, sobre os riscos  envolvidos nas atividades laborativas que envolvem exposição a agentes cancerígenos assim como das possibilidades objetivas de prevenção e controle. 

Esta edição é especial, integralmente dedicada ao câncer relacionado à exposição ocupacional, traz oito artigos, sendo seis originais, um de opinião e um de revisão.