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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Revista Brasileira de Cancerologia 2018; 64 (4)

A International  Agency  for  Research  on  Cancer  (Iarc)  publicou,  em  setembro,  as  estimativas  do  Globocan  2018  sobre a incidência e a mortalidade por câncer no mundo. Os dados apresentados são provenientes de 185 países e se referem ao câncer em geral e a 36 tipos específicos. Foram estimados 18,1 milhões de novos casos e 9,6 milhões de morte por câncer em todo mundo em 2018. Estratificando por sexo, significa dizer que um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres serão diagnosticados com câncer, e um em cada oito homens e uma em cada dez mulheres poderão morrer pela doença. A exposição a fatores de risco e a ausência de adoção de cuidados preventivos demonstraram ser determinantes para a distribuição dos casos novos de câncer de pulmão, colorretal e fígado. 
Diante desses resultados, faz-se necessário reforçar a importância do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), uma vez que o tabaco é o principal fator de risco para o câncer de pulmão, responsável pelo maior número de óbitos na população.  
Evitar a exposição aos agentes carcinogênicos, não fumar, ter uma alimentação saudável, praticar atividade física, promover ações educativas sobre os principais sinais e sintomas sugestivos de câncer, e ampliar o acesso da população ao diagnóstico e ao tratamento de qualidade estão entre as principais medidas a serem adotadas para reduzir a incidência, aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença. 
A melhoria de resultados depende, ainda, de informação qualificada, de adoção de medidas que visem à qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores, e da implementação de políticas públicas que priorizem a prevenção e o controle do câncer. 
A Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), comprometida com a divulgação do conhecimento sobre a epidemiologia do câncer e a atenção oncológica, deseja continuar contribuindo para o debate sobre o controle do câncer no Brasil e no mundo.

Alguns artigos:


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Revista Brasileira de Cancerologia 2018; 64 (3)

Este número temático divulga trabalhos realizados em câncer pediátrico, a partir de diferentes abordagens multidisciplinares e clínicas resultantes de experiências individuais de diversas regiões do Brasil. 

Talvez a mensagem mais importante desta edição seja mostrar que estamos tentando construir a história natural de tumores pediátricos por meio de investigações realizadas em centros de referência de tratamento de tumores pediátricos.

Neste volume, será possível mostrar que os tumores pediátricos, independentemente de sua raridade, têm impacto nos estudos de carcinogênese, nas abordagens terapêuticas e mortalidade infantil e na qualidade de vida dos sobreviventes.  




Abaixo, alguns artigos:

Oncologia pediátrica e investigações científicas em população vulnerável

Perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes com câncer em um Serviço de Oncologia

A utilização do brinquedo durante o tratamento de crianças com câncer: percepções da equipe multidisciplinar

Estratégias de intervenção para adesão ao tratamento do câncer infantojuvenil: relato de caso

Disponível em: Revista Brasileira de Cancerologia 2018; 64 (3)

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Revista Bioética 2019; 27 (1)

O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório (…) [A] sirene de alerta não tocou. O presidente da Vale diz que (…) não tocou (…) porque foi “engolfada” pela lama. [Mas] existe tecnologia para que alertas sonoros de emergência sejam acionados em qualquer circunstância. [Constatou-se depois que] ao menos duas sirenes (…) estão intactas. [Para piorar o quadro, a Agência Nacional de Mineração] não tem capacidade para fiscalizar as 740 barragens de mineração do país , [que] tem apenas 35 fiscais . [E] o risco é potencialmente mais alto se não houver fiscalização . [Além disso, segundo o Tribunal de Contas da União], o órgão federal de controle é o 2º mais exposto a fraudes e corrupção .
 [Como se não bastasse], deputados receberam doações de empresas, mas negam defender o setor, (…) [e a] bancada da lama barra ações para melhorar segurança em barragens. (…) Uma pequena tropa de deputados eleita para a legislatura passada com doações de mineradoras é bem atuante nos assuntos do setor: propõe mudanças em textos que já resultaram em retirada de fiscalização, ocupa cargos chave em comissões e influencia o que passa na Câmara . 
A sucessão de tragédias evitáveis que golpeou o Brasil nas últimas semanas criou um coro de cidadãos a exigir mais fiscalização. Não há dúvida de que a fiscalização é importante, fundamental em algumas áreas. Mas perdeu o juízo quem acha que basta pôr mais agentes nas ruas exigindo a obediência às normas técnicas para resolver nosso déficit de segurança. (…) Para uma sociedade dar certo, é preciso que as pessoas se convençam de que devemos agir respeitando padrões de segurança  
não porque corremos o risco de ser multados — “de acordo com o dever”, se é lícito empregar o vocabulário kantiano —, mas “pelo sentido do dever”, isto é, porque essa é a posição racional a seguir, aquela que atende a nossos reais interesses . 
Esse é o princípio para agir de maneira ética. A regra de ouro da bioética para promover a ética aplicada à vida cotidiana. É essa reflexão que a Revista Bioética busca estimular em seus leitores, colaborando para a educação cidadã.

Alguns artigos:

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62 (4)

O volume 62, número 4, da Revista Brasileira de Cancerologia (RBC), traz três artigos originais, um artigo de opinião, dois resumos de tese e cinco resumos de trabalhos apresentados no "V Congresso de Farmácia Hospitalar em Oncologia do INCA".
A taxa de aceitação da revista é semelhante à de outras revistas internacionais voltadas para temática do câncer.
Enquanto os grandes jornais possuem milhões de visitantes em suas páginas na Internet e milhares de seguidores em mídias sociais com o twitter e Facebook, ainda carecemos de uma política sistemática e contínua de divulgação da revista em âmbitos local, regional e internacional.

Prevalência de ansiedade e depressão em paciente oncológicos e identificação de variáveis

Estado nutricional e desfechos clínicos em pacientes com leucemia linfoblástica aguda

A oncologia pediátrica no Brasil: Por que há poucos avanços?

Disponível em: Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 62(4)