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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (2)

 



Classicamente, o ciclo de transmissão do vírus Mayaro está associado a áreas silvestres e a condições climáticas. No Brasil, a Febre do Mayaro está mais restrita à região amazônica, que é a área de endemicidade da doença no país.(2,4,9) Mudanças ambientais introduzidas pelos seres humanos, contudo, têm produzido alterações nas características ecológicas das arboviroses. As ingerências sobre os ecossistemas podem levar, de fato, ao aumento da prevalência dos artrópodes vetores, à criação de novos reservatórios ou à adaptação a novos ou alternativos ciclos de manutenção na natureza.(7) O crescimento populacional é um outro fator que tem contribuído para a emergência ou re-emergência das arboviroses. O adensamento e a degradação das áreas urbanas e periurbanas favorecem o contágio viral.(3,7) O deslocamento de pessoas infectadas em veículos com grande autonomia permitem ainda aos arbovírus atravessarem longas distâncias, disseminando-se dentro e entre continentes, o que confere um importante potencial para espalhamentos epidêmicos.(7,10,11) Igualmente, o deslocamento geográfico dos arbovírus pode se dar pela movimentação do reservatório animal ou do artrópode vetor. A migração dos arbovírus para áreas urbanas oportuniza a transmissão do agente por outros artrópodes, notadamente aqueles antropofílicos, levando a importantes alterações e riscos epidemiológicos e de saúde pública.(9,10,11) Nesse sentido, a transmissão em áreas urbanas, num ciclo homemmosquito-homem, pode ocorrer fora dos focos enzoóticos pelo Aedes aegypti, Aedes albopictus e Aedes scapularis e determinar, potencialmente, grandes epidemias, à semelhança do que vem ocorrendo com a Dengue, Febre Amarela e Chikungunya, nas principais cidades brasileiras.(1,2,3,11) Importa reiterar que todos esses fatos combinados colocam, claramente, o vírus Mayaro em um contexto de alerta sanitário, tendo em vista representarem um risco epidemiológico de iminente transmissão urbana desse arbovírus.(3)

Abaixo, alguns artigos:

Aspectos fisiopatológicos da dislipidemia aterogênica e impactos na homeostasia

Leucemia Mieloide Crônica: aspectos clínicos, diagnóstico e principais alterações observadas no hemograma

Anemia Falciforme e abordagem laboratorial: uma breve revisão de literatura

O impacto da fase pré-analítica na qualidade dos esfregaços cervicovaginais

Resultados do eritrograma em crianças com anemias do município de Tupanciretã, RS, Brasil

Investigação da ocorrência de infecção respiratória aguda causada pelo vírus sincicial respiratório (RSV) pela técnica da PCR

Lesão de alto grau e carcinoma escamoso: um estudo de prevalências em pacientes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Anápolis, GO, Brasil

Perfil de resultados de hemoculturas positivas e fatores associados

Meningite eosinofílica: relato de caso

Disponível em:

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (2)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (1)

 



Em 2017, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas completará 50 anos. Criada em 1967 com o objetivo de desenvolver a especialidade e os Laboratórios Clínicos, a SBAC vem produzindo desde então um sistema capaz de apoiar a estruturação e o aprimoramento de seus associados, servindo como referência científica e administrativa para o mercado – dentro e fora do Brasil.

 Sempre sensível aos obstáculos criados pelo cenário político e econômico do país, a SBAC procura soluções para lidar com os desafios que surgem, se mantendo atuante junto aos órgãos reguladores e governo para que possamos expandir o setor. Para isso, apostamos na parceria entre profissionais de análises clínicas, representantes de sociedades, sindicatos e conselho.

 Assim, o fortalecimento político do setor se tornou prioridade para a entidade, acarretando no comprometimento com importantes bandeiras – como a recomposição dos valores das tabelas de remuneração do SUS, a desoneração tributária do segmento, a abertura de linhas de crédito e a tentativa de controlar cooperativas que concorram com serviços laboratoriais. Além disso, estamos buscando alternativas para que os pequenos e médios laboratórios possam adquirir seus insumos com preços mais acessíveis.

Hoje, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas conta com mais de 12.000 sócios efetivos inscritos, e possui Regionais e Delegacias em vários estados do país. Uma das maiores vantagens em se tornar um associado SBAC é o acesso à informação científica de altíssima qualidade, além da possibilidade de obter descontos em todos os seus programas, periódicos, nacionais, congressos (internacionais, nacionais e regionais) cursos e eventos.


Vejamos alguns artigos:

Bioética e relato de casos clínicos

Beta-Talassemia Menor e o risco de aterosclerose: o papel do estresse oxidativo eritrocitário e dos níveis de paraoxonase-1 como fatores agravantes

Infecção relacionada à assistência à saúde associada a Acinetobacter baumannii: revisão de literatura

Relação entre o desenvolvimento do melanoma cutâneo e o estresse oxidativo

Avaliação da função renal na doença renal crônica

New Delhi metalobetalactamase (NDM): uma revisão

Biomarcadores da função renal: do que dispomos atualmente?

Nível sérico de antígeno prostático específico em usuários de um laboratório clínico de Novo Horizonte, São Paulo

Perfil de alterações no hemograma de pacientes HIV+


Disponível em: Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (1)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2015; 47 (4)



Sugerimos a leitura dos seguintes artigos:


Alfa-Talassemias: aspectos moleculares e diagnóstico. Todos os testes utilizados para o diagnóstico da alfa-talassemia apresentam vantagens e desvantagens e a abordagem diagnóstica deve incluir uma combinação de técnicas, já que nenhum método diagnóstico isoladamente é capaz de identificar todos os portadores.

Epidemiologia das infecções pulmonares diagnosticadas em ambiente hospitalar: um estudo retrospectivo. Este estudo objetivou verificar o número de secreções traqueais positivas e determinar os agentes etiológicos predominantes, além de fazer uma análise epidemiológica, identificando a prevalência de gênero, faixa etária e idade média dos pacientes acometidos.

Isolamento de bactérias potencialmente patogênicas em indivíduos da comunidade indígena Xavante do estado do Mato Grosso, Brasil. Foi idealizado este trabalho com o objetivo de se pesquisar a presença de bactérias potencialmente patogênicas na população Xavante.

Micoses superficiais em pacientes com Diabetes Mellitus atendidos em um ambulatório geral em Blumenau, SC. O objetivo desse estudo foi analisar a frequência de infecção fúngica em portadores de DM atendidos em um ambulatório geral, em Blumenau, SC.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2015; 47 (3)


Publicada desde 1969, é o único periódico totalmente voltado às Ciências laboratoriais, seguindo um rigoroso padrão de seleção do conteúdo por uma equipe altamente qualificada, sendo indexada pela LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e classificada pela Comissão de Avaliação do Programa Qualis do Ministério da Educação, nas categorias Ciências Biológicas, Medicina, Odontologia, Saúde Coletiva e Interdisciplinar. 
A RBAC é parte do movimento de propagação de pesquisas, principalmente na área de biodiagnóstico, mas também nas áreas de gestão e controle de qualidade, saúde pública e tecnologia médica e laboratorial.