quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (1)

 



Em 2017, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas completará 50 anos. Criada em 1967 com o objetivo de desenvolver a especialidade e os Laboratórios Clínicos, a SBAC vem produzindo desde então um sistema capaz de apoiar a estruturação e o aprimoramento de seus associados, servindo como referência científica e administrativa para o mercado – dentro e fora do Brasil.

 Sempre sensível aos obstáculos criados pelo cenário político e econômico do país, a SBAC procura soluções para lidar com os desafios que surgem, se mantendo atuante junto aos órgãos reguladores e governo para que possamos expandir o setor. Para isso, apostamos na parceria entre profissionais de análises clínicas, representantes de sociedades, sindicatos e conselho.

 Assim, o fortalecimento político do setor se tornou prioridade para a entidade, acarretando no comprometimento com importantes bandeiras – como a recomposição dos valores das tabelas de remuneração do SUS, a desoneração tributária do segmento, a abertura de linhas de crédito e a tentativa de controlar cooperativas que concorram com serviços laboratoriais. Além disso, estamos buscando alternativas para que os pequenos e médios laboratórios possam adquirir seus insumos com preços mais acessíveis.

Hoje, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas conta com mais de 12.000 sócios efetivos inscritos, e possui Regionais e Delegacias em vários estados do país. Uma das maiores vantagens em se tornar um associado SBAC é o acesso à informação científica de altíssima qualidade, além da possibilidade de obter descontos em todos os seus programas, periódicos, nacionais, congressos (internacionais, nacionais e regionais) cursos e eventos.


Vejamos alguns artigos:

Bioética e relato de casos clínicos

Beta-Talassemia Menor e o risco de aterosclerose: o papel do estresse oxidativo eritrocitário e dos níveis de paraoxonase-1 como fatores agravantes

Infecção relacionada à assistência à saúde associada a Acinetobacter baumannii: revisão de literatura

Relação entre o desenvolvimento do melanoma cutâneo e o estresse oxidativo

Avaliação da função renal na doença renal crônica

New Delhi metalobetalactamase (NDM): uma revisão

Biomarcadores da função renal: do que dispomos atualmente?

Nível sérico de antígeno prostático específico em usuários de um laboratório clínico de Novo Horizonte, São Paulo

Perfil de alterações no hemograma de pacientes HIV+


Disponível em: Revista Brasileira de Análises Clínicas 2017; 49 (1)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (4)

 


Atualmente, o aprimoramento da gestão estratégica responsável das organizações tem sido bastante discutido na esfera da administração empresarial internacional. Modelos conceituais foram criados para desenvolver habilidades em gestão estratégica responsável, alguns deles, inclusive, com um forte viéis moral [modelo de processo de planejamento estratégico paralelo modificado, modelo de desenvolvimento contratual/estratégico, modelo das teorias organizacionais e suas ênfases morais relativas, modelo de desenvolvimento moral organizacional e modelo para a melhoria da gestão estratégica responsável]. O modelo das teorias organizacionais e suas ênfases morais e o modelo de desenvolvimento moral organizacional são as duas propostas que procuram atender à demanda por maior eticidade, na gestão estratégica das instituições

As seis etapas do desenvolvimento moral também coincidem sumariamente com o modelo de seis etapas de evolução pessoal e organizacional de gestão de Torbert [Pessoal: impulsivo, oportunista, diplomata, técnico/especialista, realizador e estrategista – Organizacional: concepção, investimento, incorporação, experimentos, produtividade sistemática e questionamento colaborativo], para sucesso de longo prazo. Torbert considera que a primeira etapa de evolução organizacional é a concepção do "sonho de sucesso futuro", que é levada a cabo pelo "gestor impulsivo". É somente na sexta etapa da evolução que surge o "gestor de estratégia", na medida em que a organização incorpora ideias de questionamento colaborativo e ações oportunas de sucesso em longo prazo. 

De fato, as culturas organizacionais, que desenvolvem as condições morais e colaborativas para a gestão responsável, preparam as instituições para a implantação total tanto do processo de planejamento estratégico quando da estrutura de desenvolvimento contratual.

Alguns artigos: 

Patogênese do HIV – características do vírus e transmissão materno-infantil

Plasma rico em plaquetas: uma revisão sobre seu uso terapêutico

Prevalência de dislipidemia infantil em um laboratório no Vale do Rio dos Sinos, RS

Determinação do perfil anêmico ferroprivo e megaloblástico em gestantes atendidas pelo Serviço Público Materno Infantil de um município do meio oeste catarinense

Perfis sorológicos para toxoplasmose de pacientes atendidos em um laboratório de Goiânia, Goiás

Avaliação de vitamina D por estação do ano em adultos de uma cidade no Sul do Brasil

Perfil de infecção urinária associada à taxa de glicemia alterada

Enteroparasitoses humanas em Aracaju, SE


Disponível em: Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (4)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (3)

 



Ubuntu é uma filosofia moral e humanista africana que se fundamenta nas alianças e no relacionamento mútuo entre as pessoas.(4) O ubuntu nasce da ideia ancestral [1.500 anos a.C.] de que a força da comunidade vem do apoio comunitário e de que a dignidade e a identidade são alcançadas por meio do mutualismo, da empatia, da generosidade, do compromisso comunitário e do trabalho colaborativo em prol de si mesmo e dos demais. Nesse sentido, o ubuntu se diferencia da filosofia ocidental derivada do racionalismo iluminista que coloca o indivíduo no centro da concepção de ser humano.(5) O ubuntu pode ser considerado como um exercício prático de filosofias populares africanas, muito frequentemente representadas em provérbios.(2) O provérbio xhosa e zulu "Umuntu ngumuntu ngabantu" (uma pessoa só se faz pessoa através de seu relacionamento com outras pessoas), o provérbio Gikuyu "Kiunuhu gitruagw" (a avareza não alimenta) e o provérbio "É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança" são exemplos de axiomas alinhados com o espírito da ética ubuntu cujo objetivo principal é a ligação do indivíduo com o coletivo.(1,3,5) De fato, o ubuntu contempla a humanidade/ humanismo em toda a sua essência e profundidade e está no extremo oposto da filosofia do individualismo e do consumismo.(6) 

O ubuntu é a contribuição do continente africano ao mundo das empresas, as quais, cada vez mais, têm sido solicitadas a se posicionarem sobre suas relações interpessoais. Ao contrário dos mecanismos proverbiais de gestão, o ubuntu tem, na comunidade, a base de todo o relacionamento humano. Com esse enfoque, o ubuntu empresarial propõe a criação de "uma comunidade de pessoas" entre todos os membros de uma determinada organização.(17) Pela filosofia do ubuntu, essa "comunidade de pessoas" é vista como um "único empregado" e o bem-estar coletivo é entendido como a maior preocupação de um sistema de gestão de recursos humanos.(17,18) Como síntese, a tradicional filosofia ubuntu pode dar suporte a modernas práticas de gestão empresarial, particularmente para aquelas estruturadas em torno da ideia de que "primeiro vem o funcionário e depois vem o cliente", tendo em vista descrever e fundamentar o empoderamento como o caminho para o fortalecimento da democracia organizacional.

Abaixo, alguns artigos:

A tradicional ética africana do ubuntu e a moderna liderança empresarial: à guisa de uma introdução para a gestão laboratorial

Hiperparatireoidismo secundário: uma complicação da Doença Renal Crônica

Padrão hormonal feminino: menopausa e terapia de reposição

Avaliação do RDW como indicador da deficiência de ferro em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise

Comparação da atividade de antifúngicos imidazólicos e triazólicos frente a Candida albicans

Avaliação dos níveis de sICAM-1 em pacientes com doença falciforme

Avaliação da atividade de enzimas hepáticas em dependentes, ex-dependentes e não usuários do etanol


Disponível em: Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (3)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

DST - Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis 2018; 30 (1)

 


    Essa edição destaca como os comportamentos de sexo oral podem levar ao câncer. O sexo oral não é isento de perigos, já que muitas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são contraídas por meio de comportamentos de sexo oral desprotegidos. No entanto, de todas as DSTs que podem infectar a boca e a garganta, um vírus recebeu grande atenção do público e dos profissionais de saúde recentemente, o papilomavírus humano (HPV) que também pode causar risco de câncer de cabeça e pescoço (HNCs).

Alguns artigos:




Disponível em:

    

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (2)

 



Humanizar, em análises clínicas, que, à semelhança do programa Humaniza SUS(6) poderia ser chamado de HumanizaLab, é também tratar o paciente com atenção e respeito, sem que se perca, por isso, as características próprias da relação profissional dessa especialidade. A obrigação do analista clínico é atuar no melhor interesse do paciente tal e como entende a medicina laboratorial, respeitando sempre sua livre determinação. Os profissionais de análises clínicas devem esforçar-se para adquirir uma sólida formação humanística e cultural que permita conservar a visão do homem no seu conjunto, integrado no meio familiar e social.(3)

No centro de um laboratório clínico humanizado, está o paciente. A humanização no laboratório permitirá que este ofereça respostas [laudos] não apenas científicas ou técnicas, mas também humanas, contendo acolhimento, proteção, respeito, atenção, compreensão, empatia, compaixão, dedicação, competência, entre tantas outras formas de agir de modo ético e humanizado.(10)

Alguns artigos:

Diagnóstico laboratorial de aspergilose invasiva: avaliação de métodos moleculares e detecção de antígenos

Frequência de pneumonia associada à ventilação mecânica com base em resultados de culturas quantitativas de secreções traqueais

Esquistossomose mansônica e translocação bacteriana: existe associação?

Enterobactérias produtoras de beta-lactamase de espectro ampliado (ESBL) em uroculturas de transplantados renais: frequência e perfil de resistência

Evolução temporal da mortalidade por câncer de tireoide no Brasil no período de 2000 a 2012

Avaliação da infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) em exames citopatológicos

Avaliação das provas da hemostasia primária em indivíduos atendidos nas clínicas odontológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana


Disponível em: Revista Brasileira de Análises Clínicas 2016; 48 (2)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Revista Brasileira Análises Clínicas 2016; 48 (1)

 


Em 1973, Sondak & Schwarz foram os primeiros a conceber a ideia de um periódico em formato eletrônico. A proposta inicial desses autores era fornecer arquivos que pudessem ser lidos, em bibliotecas, empregando computadores, e, por assinantes individuais, utilizando microfichas.(2) A primeira revista científica em versão eletrônica foi a Online Journal of Current Clinical Trials, publicada em 1992, pela OCLC [Online Computer Library Center], em Ohio, Estados Unidos, com textos completos e gráficos. A SciELO foi a primeira iniciativa de acesso eletrônico aberto, em países em desenvolvimento, iniciada em 1997, no Brasil, com a publicação de dez títulos de revistas, quatro da área da saúde.(3)

No que concerne ao processo editorial, a RBAC em sua versão online trará maior celeridade em sua produção e distribuição, disseminando a informação científica de forma mais rápida, eficiente e com maior qualidade. Os custos da revista também diminuirão. De acordo Barravieira,(12) editorações eletrônicas facilitam a ordenação, a otimização e trazem economia a todo o processo de publicação. 

O objetivo da mudança para a versão online é claro: tornar a RBAC uma revista moderna e dinâmica, alinhada com os recursos da tecnologia de informação e da internet/web, para trazer, de fato, a democratização de seus conteúdos, velocidade de publicação, visibilidade e impacto nacional e internacional, competitividade, cooperação técnico-científica e, acima de tudo, contribuir com o desenvolvimento das análises clínicas no país, tanto científica e quanto socialmente. Assim, com o presente número, damos os primeiros passos no ambiente virtual. Desejamos que todos, pesquisadores, estudantes, analistas clínicos e interessados no estudo das análises clínicas tenham uma leitura prazerosa e frutífera, agora na versão online da RBAC.

Vejamos alguns artigos:

Fatores de risco e principais alterações citopatológicas do câncer bucal: uma revisão de literatura

Acidentes de trabalho com material biológico no setor hospitalar

Suscetibilidade a antifúngicos e fatores de virulência de Candida spp. isoladas em Russas, Ceará

Importância da qualidade da coleta do exame preventivo para o diagnóstico das neoplasias glandulares endocervicais e endometriais

Perfil lipídico de pacientes pediátricos


Disponível em: Revista Brasileira Análises Clínicas 2016; 48 (1)

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2017; 50(6)

 



Nesta edição, assuntos como: doença de Chagas, drogas, hepatite B, leptospirose, hemodiálise, esquistossomose e esporotricose, são contemplados.

Abaixo, alguns artigos:

The continuous challenge of Chagas disease treatment: bridging evidence-based guidelines, access to healthcare, and human rights

Therapeutic drug monitoring of benznidazole and nifurtimox: a systematic review and quality assessment of published clinical practice guidelines

Is waste collection associated with hepatitis B infection? A meta-analysis

Human leptospirosis in the Federal District, Brazil, 2011-2015: eco-epidemiological characterization

Central venous catheter-related infections in patients receiving short-term hemodialysis therapy: incidence, associated factors, and microbiological aspects

Morbidity of schistosomiasis mansoni in a low endemic setting in Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil

Ectopic forms of schistosomiasis mansoni in the second macroregion of Alagoas: case series report and review of the literature

Disseminated cutaneous sporotrichosis in patient with alcoholism


Disponível em: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2017; 50(6)